
Julgo que os responsáveis autárquicos não se confrontam nas Caldas da Rainha com os problemas sentidos pelos cidadãos, residentes ou visitantes, quer se desloquem em automóvel ou em veículo de duas rodas. Como devem ter o problema resolvido, para eles tal não existe…
Apesar de ainda vivermos em período afetado pela pandemia, mas em que a vida normal urbana se reestabelece, ao se atravessarem as principais ruas e avenidas confrontamo-nos com um trânsito desordenado, pouco amigo do cidadão e sem qualquer oferta inteligente de alternativas ou de estacionamento.
O limitado parque de estacionamento no centro da cidade, para além de ser escasso, não resulta de qualquer esforço de organização para melhor servir o utente.
Diariamente a cidade é percorrida por centenas ou milhares de viaturas, procurando estacionamento para realizarem as suas operações no mercado diário da praça da Fruta, no comércio ou nos serviços, e confronta-se com o anacronismo do estacionamento inconsequente e com os parques subterrâneos alguns deficientemente construídos, como é o caso do da Praça 5 de Outubro.
Também a oferta para o uso seguro da bicicleta ou outro meio de duas rodas, é insuficiente ou inexistente. Fala-se há quase uma década de um plano de mobilidade urbana, investiram-se talvez alguns milhões de euros no programa de reabilitação urbana, mas parece não ter existido um fio condutor que traçasse soluções verdadeiras para o problema.
Será o problema discutido neste período eleitoral com a apresentação de verdadeiras propostas estratégicas, com vista a orientar esta questão? Pensamos que vai ser fundamental mesmo e talvez por se contar com a alteração deste padrão de circulação no futuro com novas modalidades de circulação e de meios de transporte. ■
































