Os promotores do abaixo-assinado contra a privatização do Hospital Termal e todo o seu valioso património vêm por este meio, demonstrar publicamente a sua preocupação para o grande interesse demonstrado nas declarações publicadas neste jornal em 3/8/1012, pelo presidente da Câmara Municipal em chamar a si a gestão do Hospital Termal e bem assim o Parque D. Carlos I e a Mata Rainha D. Leonor e por outro lado haver um desinteresse por parte do presidente do CHON invocando a falta de rentabilidade e os prejuízos que o mesmo tem causado.
Coloca-se aqui uma questão: se o Hospital Termal não tem rentabilidade, no entender do presidente do CHON e está a dar prejuízo, como é que para o presidente da Câmara, Fernando Costa, existe um interesse tão grande em chamar a si a gestão do referido Hospital para, por sua vez, a concessionar ao Montepio? Será que o Montepio estaria interessado na gestão do Hospital Termal se efetivamente as probabilidades fossem dar prejuízo?
Talvez por esse motivo o presidente da Câmara Municipal tenha já contribuído com o pagamento na elaboração de análises das águas termais, possivelmente para lentamente tentar conseguir desta forma adquirir alguns direitos.
Esta situação, a ser levada avante, é muito grave e os Caldenses têm de estar atentos a todo o desenrolar da mesma, pois certamente irão perder muitos direitos. (…)
Entretanto o presidente da Câmara entra em contradição ao afirmar ”A Câmara não quer tomar conta do Hospital Termal de um dia para o outro. A Câmara nem tem condições nem vocação para isso”. Afinal em que ficamos? A Câmara quer ou não quer tomar conta do Hospital Termal e tem ou não condições para isso?
Relativamente ao Parque, é muito estranho o presidente da Câmara querer gerir o mesmo, quando os poucos canteiros que existem no centro da cidade, não são tratados minimamente.
Já o ministro da Saúde está a compactuar com todo este processo, sem sequer a população caldense ser ouvida ou esclarecida do desenrolar de todas estas gestões, desrespeitando o legado da Rainha D. Leonor.
Para além disso, admite a hipótese do Hospital Termal deixar de pertencer ao Serviço Nacional de Saúde.
Afinal, o que é que está escondido por detrás de todas estas reuniões em que, o que para uns dá prejuízo, para outros parece dar lucro, pelos grandes interesses demonstrados na sua aquisição?
Por uma questão de coerência para com aqueles que em nós confiaram, achamos por bem deixar aqui este alerta e demonstrar a nossa preocupação prometendo continuar atentos.
Vítor Dinis
António Peralta
(Promotores do abaixo assinado)
Qual o interesse do presidente da Câmara na gestão do Hospital Termal?
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