Precisa-se de melhor assistência no hospital das Caldas

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Em meu nome e do meu pai venho por este meio expor a nossa indignação referente ao internamento dado à minha mãe, Maria Augusta Gil Bernardino entre o dia 5 de Julho deste ano e o dia 1 de Agosto, no Hospital Termal de Caldas da Rainha, onde foi seguida pela Dra. Socorro Rodrigues.
Segundo as enfermeiras, o seu internamento foi descrito como difícil. Segundo as mesmas, a paciente era insuportável, não colaborava, queixava-se constantemente e encontrava-se desorientada e taralhoca.
Mesmo tendo o lado esquerdo completamente paralisado, foi-lhe dado alta e enviada novamente para o lar sem qualquer tipo de comunicação relativa ao seu estado.
O médico do lar devido as estes mesmos sintomas mandou-a fazer um TAC,  onde foi diagnosticada uma lesão tumural no cérebro.
Com todos os sintomas demonstrados, em vez de a terem orientado no hospital a fazer exames, nomeadamente o TAC, simplesmente criticaram-na e prolongaram o seu estado sem um tratamento adequado.
Revolta-nos o facto de não termos tido a oportunidade de dar melhores condições nos ultimos momentos de vida da minha mãe, pelo facto de esta ter sido completamente negligenciada e criticada no hospital, sem ter tido os tratamentos e carinho necessários durante esse internamento.
Esperamos sinceramente que de futuro tenham mais atenção aos vossos pacientes, que não devem ser tratados como gado, e dada uma assistência mais atenciosa, visto que ninguém se encontra nesse hospital a passar férias  ou porque assim quer, as pessoas sofrem, e  toda  a dignidade e uma boa assistência durante a doença é o mínimo que se pode exigir de pessoas supostamente qualificadas para tal.

Isabelle Bernardino
José Bernardino

NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carta ao Centro Hospitalar do Oeste, convidando-o a comentá-la, mas não obteve resposta.

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