A PSP significa Polícia de Segurança Pública e não… polícia de caça à multa.
Neste local, Caldas da Rainha, a caminho da rotunda do E. Leclerc, 11 Março, 14h45 (ver fotografia), com dupla faixa de rodagem, com separador central, sem passadeiras para peões, a PSP apanha os incautos, com um radar montado num carro descaracterizado (carro castanho estacionado à esquerda).
Mas todos os dias se vê gente a conduzir dentro da cidade, com o telemóvel na mão (isso sim um perigo público), o que denota impunidade por parte dos condutores que sabem que ninguém os multa.
A PSP serve para servir o povo e não para fazer caça à multa, dissimuladamente.
É uma pena que uma Instituição com a história da PSP se ponha contra os cidadãos, ao invés de granjear a sua confiança.
No melhor pano cai a nódoa…
José Lucas

































Parabéns pela coragem da publicação :-)
Finalmente alguém com coragem a pôr a verdade!! Assim mesmo é que é!!
Realmente, em geral, ninguém se atreve a contestar um médico ou advogado ou diretor de finanças (pois dá muito trabalho ler os códigos deontológicos e a legislação atinente daquelas profissões), para se saber quando são lesados nossos direitos (ou deixamos de cumprir nossos deveres), que afinal poucos conhecem. Mas o código da estrada é suposto ser (por quem conduz na estrada) conhecido e é mesmo uma condição de atribuição da carta de condução. Assim, não se compreende como, de forma altiva, leviana e contra-legem, haja quem se atreva a contestar autoridades, sejam policiais sejam educativas de forma arrogante e mesmo infantil, ainda por cima quando estas, dentro dos limites das possibilidades legais, atuam em conformidade com a lei e não fazem mais do que cumprir o seu dever em prol do bem estar e segurança e educação e formação da comunidade. Para mim há uma explicação: uma deficiente educação cívica nas Escolas, um certo prurido em pôr o dedo nas feridas, nos vícios nos hábitos e nos costumes de que se quer fazer lei, pois a nossa pequena cidadania é em geral egoísta e despreza as regras e leis. A educação cívica devia ser a espinha dorsal da educação de adultos e muitas vezes o que se constata são atividades mais lúdicas do que úteis, que servem mais para entreter do que para formar na cidadania. Por isso a atitude anti-cívica vais ganhando foros de cidadania como está patente no conteúdo do artigo em causa que confunde atividade cinegética com uma nobre função social. É nas pequenas coisas que revelamos o nosso caráter, e quem é fiel nas pequenas será fiel nas grandes. O que para nós parece insignificante pode significar uma “bomba atómica” na vida de outra pessoa, pois todos estamos interligados: daí a importância de se cumprir todas as leis e de respeitar as autoridades que estão devidamente legitimadas para a exercer. A segunda razão tem a ver com o esvaziamento da autoridade paterna nos lares. Muitos adultos ficam “crianças rebeldes “toda a vida porque não tiveram um pai que lhes ensinasse o valor da ordem, da educação e do respeito pelos outros.Polícias e Professores estão do mesmo lado dos que “cortam a direito” limando arestas e deviam ser mais considerados e respeitados, mesmo estimados, pois os melhores profissionais nestas áreas nunca receberão homenagens em vida (e também delas prescindem).