Quem decide a participação nas festas em S. Martinho do Porto?

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Venho por este meio comunicar uma situação que se está a passar em São Martinho do Porto. Já o ano passado participei na feira pirata com o meu estabelecimento que é um barril transformado em bar – Barril do Pecado – que vende ginja e seus derivados de uma marca muito conhecida no mercado: Ginja de Óbidos Mariquinhas.
Eu enviei à Junta um e-mail datado de 1 de março, ao qual nem sequer obtive resposta, para a participação nas Festa de Santo António. Passado mês e meio dirigi-me à Junta de Freguesia a fim de obter alguma resposta. Fui recebido e foi-me dito que a organização seria dos Bombeiros Voluntários e que seria da responsabilidade deles a aceitação do meu pequeno estabelecimento.

Sendo eu colega dos voluntários de Vila Franca de Xira, dirigi-me a eles para saber da possibilidade de poder participar nas festas. Foi-me dito que por eles não haveria problema, dado não fazer concorrência ao que iriam vender, mas que a última palavra seria sempre da Junta de Freguesia.
Dirigi-me novamente à Junta a fim de saber as taxas a pagar, mas nessa altura comunicaram-me que não poderia mesmo participar, que só mesmo os bombeiros é que iriam explorar as festas. Qual é o meu espanto quando, em conversa com outros colegas, soube que também tinham enviado e-mails e que alguns não teriam recebido qualquer resposta! Soube agora que iria haver participação de quiosques a vender outros produtos e que tinham sido convidados algumas empresas de São Martinho para estarem presentes no evento. É de lamentar que tudo isto aconteça e que em vez de enriquecer a festa, seja vedado o acesso pelo senhor presidente da Junta a quem quer fazer alguma coisa pela vila.
Não sou contra a participação dos agentes económicos da vila, mas sou contra quem, por capricho, nada faz pela terra.
Já existem colegas que pretendem falar com o presidente para saber o porquê desta situação.
Penso que seja justo a população saber o que se passa com o poder local.

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Luís Simão

NR – Gazeta das Caldas deu conhecimento desta carta à Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, mas não obteve resposta.

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