A Comissão Cívica de Proteção das Linhas de Água e Ambiente de Caldas da Rainha, não pode ficar indiferente ao noticiado neste jornal em 11/01/2013,relativamente ao Parque e Mata, pela forma leviana, como está a ser destinado o seu futuro.
É de lamentar que os responsáveis pela manutenção do Parque e Mata não tenham premeditado e acautelado atempadamente toda esta situação, de forma a que não chegasse a este ponto.
Para alem da vergonha a que se chegou, ter de se mendigar, para angariar comida para os patos do Parque.
Esta situação é a demonstração da incompetência e má vontade dos responsáveis pela manutenção do Parque, sendo este uma atração para o turismo.
A Comissão questiona-se sobre o motivo porque a administração do Centro Hospitalar do Oeste entende que deverá ser a Câmara a garantir a sua manutenção, quando afinal o que está aqui em causa, são a falta de verbas ou a falta de competência na gestão das mesmas.
Durante muitos anos que sempre foi a administração do Centro Hospitalar a gerir esta situação, não se compreendendo o motivo, porque esta administração está a tentar passar a bola para a Câmara.
Tomara a Câmara ter capacidade para gerir as poucas zonas verdes e canteiros da cidade quanto mais gerir o Parque e Mata com as dimensões que são conhecidas.
Os responsáveis pela manutenção do Parque são uns incompetentes ao deixarem se chegasse ao ponto, que desde o final de Setembro deixasse de ter a habitual manutenção feita pela Tecnogarden e tivessem de recorrer ao auxilio de bancos, hotéis, associação comercial, associação de municípios, Conselho da Cidade, Câmara e Junta de freguesia invocando que “o Centro Hospitalar, neste momento, não tem condições para assegurar isso”.
Estamos a falar de uma verba mensal de 7.000 euros para que o Parque continue bem cuidado entendendo Carlos Sá que essa verba poderia ser custeada parte pela autarquia e outra parte por empresas locais. Esta é a demonstração de que o problema não será a falta de dinheiro, mas sim, a falta de competência do mesmo em fazer a gestão.
Veio o senhor presidente do CHON dizer que em Novembro “terminou o montante da verba que tínhamos disponível em orçamento” para manutenção dos dois espaços verdes e por causa da Lei dos Compromissos não pode ser feito novo contrato publico. Onde está a capacidade, competência e responsabilidade deste senhor em gerir o que quer que seja depois de publicamente, assumir que deixou até ao ultimo segundo não só esgotar a verba como mais grave ainda, deixar que derivado á Lei dos Compromissos não seja possível que seja feito um novo contrato publico.
É vergonhoso e desprestigiante para os caldenses que seja necessário recorrer á mobilização dos cidadãos para proceder á limpeza do Parque D. Carlos I, quando este trabalho deveria ser feito por quem tem essa responsabilidade.
O presidente do CHON, Carlos Sá, para alem de ser incompetente, demonstra não ter sensibilidade ao defender que a principal preocupação do centro hospitalar tem que ser com a prestação de cuidados de saúde e não com a manutenção dos espaços verdes. Afinal são situações distintas, ambas merecedoras da mesma preocupação. Certamente as verbas orçamentais terão isso em conta, mas o senhor Carlos Sá como tem muitos tachos, não tem capacidade para os gerir e está desta forma, a tentar passar a responsabilidade do Parque para a Câmara, como há muito tempo tem vindo a demonstrar essa vontade.
Senhor presidente Carlos Sá se não tem competência para gerir tantos tachos demita-se, em nada dignifica o Hospital Termal e o seu valioso património.
António Peralta
Vítor Dinis
(Porta voz da comissão)
































