A publicação, em Diário da Republica, da extinção do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON) e a criação do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que junta o Centro Hospitalar das Caldas Da Rainha com o Centro Hospitalar de Torres Vedras, predetermina que o Governo nomeie uma nova administração para o novo centro hospitalar formado, administração essa que terá a sua sede no Hospital das Caldas da Rainha.
O governo não vai, de certeza, perder esta oportunidade para colocar à frente do CHO alguém da sua confiança política.
Os políticos e forças do Oeste têm também, neste preciso momento, a oportunidade de interferirem e pressionarem o Ministério da Saúde e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo na escolha dessa administração, de modo que, preferencialmente, recaia sobre os Caldenses e Oestinos a escolha e nomeação para a sua formação, ao contrário do que aconteceu na selecção dos escolhidos para a actual administrarão do CHON, que nada têm a ver com a nossa região.
Os políticos e forças vivas da nossa região deverão assim, a meu ver, influenciar o governo, essencialmente pelos seguintes dois principais motivos:
* Diminuição de custos, pois desse modo não será necessário pagar ajudas de custo e de transporte a pessoas que vêem trabalhar para uma zona que está fora da área da sua residência, como agora acontece quando aqui existem pessoas capazes para o fazer, ajudando dessa maneira a equilibrar as contas, contribuindo dessa maneira para a desejada redução da despesa pública.
* Por ser da maior importância ter um Caldense a dirigir o CHO e Caldenses e Oestinos a integrarem a futura administração, por só eles terem, com absoluta certeza, uma maior sensibilidade, aptência e afectividade para compreenderem os Oestinos nas suas necessidades de assistência à saúde e para que, no caso do Hospital Termal das Caldas da Rainha, possa haver uma maior cooperação para o proteger, impedindo a sua entrega aos privados, que é algo escandaloso e imoral e que tem que ser forçosamente defendido, ao contrário do que ultimamente nos querem fazer crer, tal como o legado da Rainha assim obriga e como também o assim o obrigam os últimos 500 anos da História de Portugal.
António Gaspar
Para os políticos e forças vivas do Oeste
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