Sendo esta a minha primeira crónica na secção Opinião da Gazeta das Caldas, penso que devo uma breve apresentação a quem não me conhece.
Sou empresária e dirigente associativa regional (AIRO ) pro bono há cerca de 17 anos.
Nasci em Lisboa, vivo em Óbidos e trabalho nas Caldas da Rainha e onde é preciso / desejável no resto do mundo.
Penso que as empresas são o maior factor de desenvolvimento e criação de valor e que a sociedade deve acarinhar o seu crescimento.
Ao longo da vida / experiência, fui desenvolvendo convicções que aqui e ali foram sendo postos à prova.
Por exemplo:
– A absoluta necessidade de distinguir o trigo do joio e actuar em conformidade.
– Só pessoas flexíveis conseguem vencer num mundo global.
– Necessário apoiar e apoiarmo-nos nos nossos pares para interajuda e realizações úteis.
– Só se progride a nível publico e privado tomando as decisões necessárias e tendo o poder e a capacidade para o exercer ultrapassando burocracias e marasmos geralmente instalados.
– Nunca se pode agradar a todos ( quem não conhece a velha historia do velho, o rapaz e o burro? )
– O “timing” é tão importante quanto a justeza de uma decisão. Boa decisão no momento errado é tão má como a má decisão.
– Sozinho ninguém vai a lado nenhum.
– A globalização intensifica as oportunidades : à partida tudo é possível em todo o mundo e vale sempre a pena tentar para quem tenha confiança e capacidade.
– Mas também a concorrência é global e forte, não só nas produções de bens e serviços como na atração de competências humanas e investimento, que em conjunto são a seiva da vida económica.
– Quem tem algo diferente e especial que possa apresentar como factor competitivo, deve focar nessa realidade a sua presença neste mercado global.
E quanto às Caldas da Rainha, as suas aguas termais, a sua localização geográfica e acessibilidades são incontornáveis.
Que o desgaste do passado não tire o brilho e a força ao que poderá ser o futuro e cujo caminho está aberto, sem desculpas , com a assinatura prevista (à data em que escrevo ) para 9 de Janeiro, do” Contrato de Exploração dos Recursos Hidrominerais “ entre a Câmara Municipal das Caldas Da Rainha e o Governo Central para atribuição dos Direitos de Exploração.
O Mundo, a Europa, o País, a Região Oeste e as Caldas da Rainha precisam muito mais de fazedores do que comentadores, que os há em excesso…
Perguntar-me-ão (e bem!) então porque estou aqui a estrear o “Olhar e Ver”?
Respondo:
Porque fui convidada pela Gazeta, integrada num grupo de novos cronistas 2018 e respeito ambos (olá colegas!).
E também porque tenho esperança que consigamos em breve interagir e entrar em diálogo aberto com quem gosta das Caldas da Rainha, esta terra de contrastes e está disposta/o ou já faz, algo por ela e pelo desenvolvimento, equilibrado que gera a felicidade.
E há tantos Caldenses espalhados pelo mundo!
Obrigada por me lerem!
Até daqui a três semanas
Ana Maria Pacheco

































