Há alturas em que devemos definir as nossas posições

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Na minha visão das eleições autárquicas não consigo ver partidos, apenas pessoas!
Nestas que agora se aproximam e, no que à minha cidade de recenseamento diz respeito, as Caldas da Rainha, tenho andado a fazer uma análise ponderada sobre, para onde deverá pender o meu voto, porque também sou daqueles que acredita que vale a pena votar pois só assim se pode participar na democracia, que não quero ver nem suspensa, nem transformada num “costocracia”.
Tinta Ferreira é uma pessoa que admiro pessoalmente e em quem ponderei a possibilidade de fazer recair a minha escolha. Respeito o seu trabalho na educação e no desporto das Caldas, no entanto, esperava dele a força da independência e a coragem de saber escolher e trilhar o seu caminho numa continuidade descontinuada. Não me revejo, no entanto, em escolhas de pessoas cujo passado de trabalho municipal não é, a meu ver, abonatório e, por isso não me dão confiança de uma cidade melhor.
Rui Correia é, ao que dizem, um homem inteligente e com muitas capacidades. Ficam por aqui os meus considerandos porque é tudo o que sei. Teria que saber muito mais dele para lhe poder confiar o meu voto.
José Carlos Faria é uma pessoa a quem falta entourage e Carlos Carujo é, acima de tudo, um recém-chegado à cidade onde ainda terá, certamente, dificuldade em conhecer as curvas das estradas.
Respeito e simpatia são os meus sentimentos por Teresa Serrenho. Não só pela coragem de uma candidatura numa lista independente, mas pelo seu trabalho de participação cívica nos últimos anos nesta cidade. Espero poder continuar a acompanhá-la nas suas interessantes organizações do MVC e do 21 às 21, mas considero que para uma câmara ainda falta um pouco mais.
Este “pouco mais” encontro-o em Manuel Isaac. E porquê?
Porque o vejo dentro do meu conceito de que deverá, em defesa da sua cidade, olhar para os problemas e defender soluções, mesmo quando estas vão contra as opções do seu partido. Pudemos assistir a isso nas suas intervenções referentes ao CHON, à Linha do Oeste ou ao Hospital Termal, mesmo quando, alegados democratas, não o deixam explicar as suas posições.
Porque sabe usar a sua posição de deputado para defender e apoiar os seus conterrâneos, as suas coletividades e associações. É esta a essência da função de deputado, que muitos esquecem em pouco tempo, apenas se preocupando com o servilismo e carreirismo político.
Porque há muitos anos vem acompanhando a política municipal, apontando os seus problemas e as soluções que defende para esses mesmos problemas.
Porque tem sabido cativar pessoas com capacidade e empenhamento para o acompanhar. Pessoas com experiências profissionais e de vida que lhes dão capacidades acrescidas por comparação às de outros que têm feito da política a sua profissão.
E não, não tenho qualquer interesse político com este apoio!

Jaime Feijão

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1 COMENTÁRIO

  1. Caldas da Rainha tem 6 candidatados a presidentes da câmara, 5 são uma maravilha mas um é um “super político”. Não tem nada que se lhe aponte. Será?