Fernando Costa impede zona verde e plantação de árvores em ruas da cidade – resposta de Hugo Oliveira

Em sequência da notícia na Gazeta das Caldas, publicada em 7 do corrente, intitulada “Fernando Costa  impede zona verde e plantação de árvores em ruas da cidade”.
E considerando que a mensagem não passou de forma eficaz e dando lugar a equívocos que importa esclarecer, convém rectificar os seguintes pontos:
1.Em primeiro lugar, apraz-me colocar aos menos atentos que o facto de duas pessoas nem sempre concordarem com o mesmo ponto de vista significa desentendimento, significa sim, que muitas das vezes  é na divergência de ideias que surgem as melhores soluções. O trabalho autárquico sempre foi, é, e será o resultado de visões e experiências diferentes.
2. Existe uma clara intenção de colocar declarações minhas em contraponto ao Sr. Presidente da Câmara – Dr. Fernando Costa responsável da execução de obras com o intuito de tentar dar uma imagem de divisão, aliás nota-se visto que não foram inseridas integralmente as minhas declarações.
3. De facto, enquanto vereador responsável pelos projectos da regeneração urbana, ao definir os projectos das obras em curso, tinha por base, uma filosofia fiel à estrutura da candidatura e pensamento que desenvolvi para a Câmara candidatar a fundos comunitários.
4. Não considero que todos os projectos sejam “imaculados” e que não possam sofrer alterações para a sua melhoria.
5. O Sr. Presidente da Câmara, que tem a responsabilidade da execução das obras, os técnicos da Câmara e eu próprio debatemos e trocamos opiniões na fase do projecto e de execução, tendo por base as diferentes visões que temos para cada um dos espaços intervencionados.
6. A proposta do Sr. Presidente para a Rua Dr. Leão Azedo, com a intenção de evitar trabalhos a mais, nomeadamente do sistema de rega, vai no sentido da colocação de peças de arte (esculturas), e de floreiras com árvores de grande porte, criando assim uma rua com usufruto de filosofia diferente.
7. A obra de requalificação do Largo do Termal, também ela uma obra alterada surge da execução de uma proposta do Hospital em tornar o projecto inicial mais funcional.
8. As alterações à obra do Largo João de Deus resultaram de um processo de debate com os moradores.
9. Presidente, Vereadores, deputados municipais, técnicos municipais entre outros são todos homens livres, com espírito aberto e construtivo com o direito a ter visões diferentes, como alias já demonstraram na altura da consulta pública.
Quero com isto transmitir que é possível coexistirem visões diferentes para o mesmo espaço, sem que com isso tenha que haver qualquer tipo de acusações como é patente no título da noticia.

Hugo Oliveira
Vereador