Soube hoje, dia 30 de Maio, que teria falecido o Carlos Paniágua – grande impulsionador de uma Coletividade de Cultura que, entre os anos 50 e 70, do século passado, elevou o Teatro Amador desta cidade ao patamar mais alto do panorama artístico nacional: o CCC – Conjunto Cénico Caldense.
Mas, não só o teatro, como também o cinema, a música e tantas outras atividades culturais, que tocaram espiritualmente larga margem da população caldense.
Vi-o, pela derradeira vez, há cerca de 10 anos, quando da comemoração do cinquentenário do CCC, no Café Central, dizendo excertos de textos teatrais e declamando alguns poemas.
De então para cá, soube que tinha sido vítima de um atropelamento, que o deixara bastante debilitado, e que, mais recentemente, estava vivendo num lar.
Carlos Paniagua era uma personalidade invulgar, pois era dotado de um intelecto altamente dinâmico e de uma inultrapassável paixão pelo Teatro e. genericamente, por todos as formas de Arte.
Quando, por razões profissionais, deixou as Caldas, no início dos anos 70, e se fixou em Loures, aí continuou a dinamizar, com reconhecido êxito, teatralmente, várias associações culturais.
Uma sua neta Sara (salvo erro) licenciou-se em Teatro na ESAD-CR, em 2009.Aos filhos e restantes familiares apresento (e por certo também a Gazeta das Caldas) o nosso sentido pesar.
Mário Tavares

































