José Luiz de Almeida Silva
A Gazeta das Caldas dedica esta edição às empresas de Excelência da região Oeste, que ultrapassam a centena e meia, na quase totalidade PME´s, que mostram o dinamismo existente e forte aposta de futuro.
Nos tempos que passam, em que a gestão empresarial é cada vez mais exigente, face aos desafios que a concorrência nacional e internacional colocam, aos custos de contexto quer burocráticos como fiscais, bem como a situação financeira provocada pela subida das taxas de juro, sustentada por uma inflação que, no caso português, quase que já está no limite desejado pelo BCE, o papel dos gestores é tarefa hercúlea.
Cada vez mais se deve exigir um comportamento responsável às grandes e muito grandes empresas, bem como ao sistema financeiro, que têm beneficiado pelo recente estado de coisas com os lucros a crescerem em flecha.
Haverá que assumir desígnios de ponderação e de moderação aos setores mais lucrativos, para permitir que as empresas de uma escala inferior consigam também ser sustentáveis e que possam remunerar os seus trabalhadores de forma consistente e que seja assegurado um crescimento económico sustentável e inteligente. Ou seja, tal como temos empresas de excelência também teremos de ter regiões de excelência em que as empresas mais globais não destruam a textura empresarial local e regional, que alimenta os fatores produtivos endógenos. Caso contrário, a prazo, todos perdem e especialmente as economias de proximidade.
E neste sentido, tanto o Estado como as autarq uias, têm que desempenhar também um papel coerente e inteligente. ■

































