Editorial: O regresso das festas e romarias

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28O verão está a acabar, mas até ao início do próximo ano letivo e ao reajustar das dinâmicas nas famílias e nas empresas ainda há muitas oportunidades para desfrutar da imensa oferta de festas e romarias na região. Mesmo que o clima do Oeste nem sempre ajude, apesar de evitar calamidades como estão a acontecer no interior do país.
As festas e romarias são, sobretudo, um momento de afirmação da nossa cultura popular e voltaram a estar na moda, sobretudo entre as gerações mais jovens, que têm acorrido em massa a estes eventos. O que não é, propriamente, surpreendente.
Passados dois anos e meio do início da pandemia, já poucos se lembram do agudizar da crise sanitária e das medidas restritivas que, neste espaço de tempo, travaram a realização de eventos, alguns deles ancestrais e de grande relevância para a comunidade. Não é, por isso, de espantar que se registem grandes afluências de público a algumas festas no Oeste e um pouco por todo o país.
Além da vontade das pessoas de voltarem a desfrutar de atividades ao ar livre e de convívio com familiares e amigos, o regresso a casa de milhares de emigrantes apenas veio acentuar a procura deste tipo de eventos por parte do público.
Se a isso juntarmos os muitos estrangeiros que passaram a residir na região e que apreciam e gostam de se envolver nas nossas tradições, então a receita do sucesso é relativamente fácil de cozinhar: comes e bebes com fartura, animação musical com nomes conhecidos, alguns divertimentos e a enchente é garantida. Porque é (também) disto que o povo gosta. ■

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