José Luiz Almeida Silva
No mundo temos presentemente dois seniores respeitáveis à frente de duas instituições com carácter global: O Papa Francisco com os seus 84 anos e o recém eleito Presidente Joe Biden, com 78 anos.
Isto não significa que não se respeitem aqueles que são mais jovens e que estão na força da idade ativa, mas representa igualmente um tributo dos mais novos às gerações que são anteriores e que construíram muito daquilo que eles beneficiam hoje, mesmo que tenham também deixado naturais escolhos pelo caminho.
Neste momento em que a pandemia está a ceifar de forma dura principalmente essas gerações mais idosas, será momento de chamar a atenção para estes exemplos da Igreja Católica Romana e dos Estados Unidos, que são a grande prova da sensatez que ainda existe em muitos lados.
Também em Portugal a reeleição no passado domingo de Marcelo Rebelo de Sousa, com 72 anos de idade e que irá completar o mandato com 77 anos, se tudo correr de forma normal, mostrou a confiança que a maioria do povo português nele depositou.
Em tempo de tanta conflitualidade, é estimulante que a população eleja por larga maioria, um candidato que garantiu manter o rumo de estabilidade, de respeito pelo pluralismo e pelas diferenças, não desistindo do objetivo da justiça social associado à luta contra a crise pandémica que está a cobrar tantas vidas. Julgamos que os bons ventos de além atlântico vão espalhar-se por todo o mundo, podendo, tanto a crise pandémicas como das alterações climáticas, percorrerem novos rumos mais satisfatórios e que tragam uma nova visão para o mundo global num horizonte de 2030. ■

































