
É nos tempos de adversidade que se vê a força de uma comunidade. E a forma como a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caldas da Rainha tem vindo a ser apoiada pelos caldenses, especialmente ao longo dos últimos anos, só pode ser um motivo de orgulho. Para os dirigentes da instituição, para quem dá o melhor de si todos os dias por aquela casa e por quem vive (e sente) o concelho.
Todos os anos, o cortejo de oferendas dos bombeiros é sempre um momento marcante e nem no pico da pandemia se identificou qualquer afastamento entre os caldenses e a corporação que serve o concelho, a região e o país desde 1895. Antes pelo contrário.
O volume de receitas angariadas pelos Bombeiros das Caldas da Rainha tem quebrado recordes a um ritmo consistente, o que diz bem da relevância que os cidadãos conferem a uma instituição que pugna pelo interesse de todos e que o faz ao longo de todo o ano, sem pedir nada em troca.
Mas há, ainda, um outro dado particularmente relevante com esta operação: a crescente participação das freguesias num momento de verdadeira comunhão do concelho. O que, de resto, vem demonstrar a força da identidade coletiva das Caldas, onde, ao contrário do que sucede noutros municípios, as freguesias têm orgulho na cidade e trabalham em sintonia com as instituições do concelho. É também assim que se marca a diferença nas sociedades modernas. Porque apoiar os bombeiros é reforçar o sentido de comunidade.
































