No exercício da função pública

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É isso mesmo,  Sr. Ribeiro, presidente da mesa da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha. Disse-o muito bem e compreende agora porque chegou a altura de “arejar” as reuniões  públicas.
Com a sua ajuda e a sua compreensão e apropriação dos princípios que governam o exercício de uma função pública, (não nos escapa que, em todas as sessões a que temos assistido, o  Sr.  Ribeiro ocupa o seu lugar às 21 horas, precisas!) esse ‘ar fresco’ de que fala, vai mesmo entrar no espaço a que preside.  Porque… é urgente!
É por demais evidente ao público caldense, cada vez mais informado, (que ‘julga’ com a recusa em votar) que sem mesmo ‘invadir’ a Câmara  –  como sugere o anterior presidente Sr. Costa  –  se dá conta do processo incongruente  que o Sr.Ribeiro dirige.
Fiquei surpreendida ao escrever que eu estaria a usar “armas de combate político”. Nada de tão bélico poderia passar pela minha mente! A minha energia e colaboração cívica-política (com p pequeno) estará sempre orientada para o Supremo-Bem-Comum. Creio que esse mesmo objectivo está patente, de facto, em todas as ideologias partidárias e credos do pensamento político-religioso.
Temos a certeza que é essa a intenção do Sr.Ribeiro,  e não outra , que o fez propor-se para o lugar cívico que ocupa. Deixe-me dizer-lhe ao que vimos, nós, o público contribuinte, apartidário ou não, mas de pensamento independente e consciente dos nossos direitos e deveres cívicos :
1- Que as reuniões públicas e seguindo o seu exemplo, comecem sempre às 21 horas (para respeitar todos os que trabalham no dia seguinte)
2- Que os elementos da Assembleia respeitem o horário e ocupem, em silêncio, o seu lugar (para que o presidente da mesa e o público não esperem por um quorum tardio e indisciplinado )
3- Que a ordem e respeito por todos sejam presença contínua (para evitar a interrupção dos trabalhos com barulho de conversas e deambulações inapropriadas e concentração de elementos ruidosos à porta da sala)
4- Que a Acta anterior seja a fiel e contextual narrativa do que se passou na reunião a que se refere (para rápida confirmação/aprovação)
5- Que a Agenda proposta tenha como primeiros, os assuntos pertinentes ou de consideração urgente, (para uma preparação competente e adequada por todos os responsáveis e interessados )
6-  Que os assuntos de somenos importância sejam deixados para o fim da Agenda ou adiados (para evitar que o Sr.Ferreira use o nosso tempo, logo ao abrir tardio da sessão, para nos informar, com detalhes redundantes e… por que sim, das cores dos materiais em que vai gastar o nosso dinheiro na renovação da sala). Estas evidentes e bacocas manipulações do processo que regula, Sr.Ribeiro, causa-nos a nós-público, uma enorme preocupação e devia também preocupá-lo a si, pelo que é demonstrado na conduta propositadamente ineficiente a que é submetido, e na desconsideração pública do seu trabalho cívico.
O Sr.Ribeiro não tem que se preocupar em ‘levantar armas’ para um qualquer ‘combate’ que lhe esteja na mente preocupada e defensiva.
Pode ter a certeza que eu e as 2 mil pessoas que votaram MVC estão empenhadas em o ajudar a mediar as reuniões da Assembleia para os restantes três anos e meio, com a coragem de se opôr a pressões políticas ou partidárias, na defesa do Supremo-Bem-Comum e na ordeira e justa administração dos nossos dinheiros contributivos e… então sim: ‘Os Caldenses julgarão’

Margarida Mauperrin

NR – Gazeta das Caldas enviou cópia desta carta ao visado que, contudo, não respondeu.

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1 COMENTÁRIO

  1. É absurdo, continuar a ver que estes membros do MVC, continuam a enganar os Caldenses, como quase me enganaram a mim!
    Abram os olhos!