Na madrugada de quarta-feira, 19 de janeiro, apagou-se a luz brilhante daquele que foi um homem bom, um humanista, associativista, desportista – praticante excelente, e dirigente desportivo de eleição.
O Caldas Sport Clube, o Sporting Clube das Caldas e o Clube de Ténis das Caldas da Rainha muito ganharam com o seu, longo, esforçado e competente contributo: fosse praticante ou dirigente. O desporto caldense, ao longo de gerações, ganhou quer em termos desportivos, quer em termos sociais e humanos, a respeitabilidade da sua presença.
Foram centenas os caldenses que beneficiaram da sua simpatia, pois estava sempre à disposição de quem, de qualquer condição, necessitasse de ir ao médico a Lisboa, ou de qualquer outro favor.
José Augusto nasceu há 94 anos na, então, Lourenço Marques, vindo para Portugal, já perto dos 20 anos, quando a Segunda Guerra Mundial se aproximava do seu termo.
Muito jovem, era, porém, um excelente jogador de ténis. Facto que lhe permitiu conviver intensamente com a colónia de refugiados, muitos deles, também amantes da modalidade e frequentadores assíduos das ‘quadras’ do Parque D. Carlos I.
E era tão afável que, sendo sportinguista convicto, aceitou o pedido do Dr. Henrique Mineiro, para que representasse o Benfica!
O legado que deixa a todos nós, é o exemplo do homem, do dirigente, onde o caráter, a formação e a honestidade exaltavam a virtude de saber ser amigo do seu amigo.
Quis o destino, que a sua já longa vida finalizasse.
Os Amigos, que acreditavam no seu eterno convívio, lamentam profundamente a sua partida.
Descansa em Paz – José Augusto, que bem mereces.
A saudade fica connosco.
Ao Zé Sancho, à Inês, ao seu bisneto Pedro – continuador no Desporto que mais adorava: o Ténis – vai seguir-lhe as pisadas. Aos restantes familiares o sentido pesar dos Amigos, Mário Tavares e João Margarido.
Mário Tavares e João Margarido






























