Venho por este meio comentar um artigo que li na Gazeta das Caldas publicado no dia 8 de Outubro sobre atropelamentos nas passadeiras e sugerir ao Sr. presidente da Câmara que medidas concretas pode tomar para se evitarem esses atropelamentos.
Não basta apenas pintarem riscas brancas nas estradas, isto é, passadeiras, para fazer com que alguns condutores respeitem quem nelas vai a passar. Acho um pouco estranho que em Caldas da Rainha, uma cidade já com um considerável volume de tráfego, não haja semáforos, que não só servem para regular o trânsito, como, quando colocados estrategicamente antes das passadeiras e munidos de um mecanismo de controle que o peão pode accionar a partir de um botão, os faz passar para a luz vermelha, obrigando o condutor a parar e assim proteger o peão. Ou então criar nas ruas e estradas com uma considerável largura as chamadas ilhas, pontos onde o peão se pode resguardar, antes de finalizar a travessia.
Não é suficiente fazerem-se campanhas de sensibilização porque haverá sempre condutores que jamais respeitarão as regras de trânsito. Ainda sobre as passadeiras, algumas delas estão colocadas em sítios sem visibilidade, logo a seguir a uma curva e que constitui um verdadeiro perigo para o peão e para o condutor. Mais sugiro que os condutores que atropelem peões em cima de passadeiras sejam acusados de condução negligente, sejam condenados a penas de prisão efectivas no mínimo de cinco anos e que fiquem impedidos de conduzir por igual período porque só assim alguns perceberão que conduzir – muitas vezes de telemóvel ao ouvido ou a enviar mensagens de texto quando ao volante das suas viaturas – é um acto irresponsável e que deve ser devidamente punido.
José de Meneses
































