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Ficou bem demonstrado através do artigo titulado “Carlos Sá defende-se em carta aberta à Assembleia Municipal” como este senhor tem dificuldade em enfrentar as pessoas frente a frente, uma vez que teve essa oportunidade no debate publico realizado no dia 10 do corrente.
A sua ausência é bem demonstrativa da sua falta e preocupação para com os problemas do Hospital Termal e os caldenses, para além da demonstração da falta de personalidade, frontalidade e transparência, para esclarecer e tirar dúvidas às pessoas que estiveram presentes no debate. Afinal, estamos a falar do Presidente do Conselho da Administração do Centro Hospitalar do Oeste.
Este senhor proferiu defender-se através de carta aberta à Assembleia Municipal e transcrita através da comunicação social, do que participar no debate público, onde certamente, teria todas as oportunidades, não só de se defender, como também, esclarecer e informar os caldenses.
Com esta postura, deixou várias suspeições no ar, que têm de ser esclarecidas oportunamente, não da forma que achou que deveria fazer, através de uma carta aberta à Assembleia Municipal, mas sim por outras meios, que o povo tem ao seu dispor e o direito de exigir esclarecimentos, como donos do Hospital Termal e contribuintes que são.
Como gestor que diz que é, certamente os caldenses gostariam de saber como é que nessa qualidade de gestor e estamos a falar (do Centro Hospitalar do Oeste, do Hospital Termal e da Mata) pode chegar aos resultados obtidos relativamente aos custos de funcionamento do CHON e da evolução da divida a fornecedores dos anos de 2007 a 2009, anteriores a sua gestão e aos anos de 2010 a 2012, estes da sua responsabilidade. Então e relativamente ao Hospital Termal e Mata? Como foi feita a gestão durante esses períodos? Afinal também são da sua responsabilidade e sobre esta matéria nada foi dito…
Voltando à gestão do CHON, em que Carlos Sá refere ter invertido significativamente os valores nos anos 2010 a 2012, em que foi gestor. Isso não me espanta, nem certamente aos caldenses. Com a falta de condições e sacrifícios a que os doentes têm sido sujeitos e submetidos, certamente que forçosamente os valores das despesas teriam de reduzir. A ser verdade, será que com esta forma de gerir para reduzir as despesas, à custa do sacrifício dos doentes, a sua consciência está tranquila?
Não corresponde à verdade Carlos Sá dizer que “está disponível para responder a qualquer questão que lhe seja colocada relativamente aos seus atos de gestão”. Afinal teve, senão a melhor oportunidade, pelo menos uma das melhores oportunidades para o fazer, no debate público. E qual foi a sua posição? Esquivou-se e fugiu às questões com as quais poderia vir a ser confrontado. É com esta postura que demonstra a sua disponibilidade e as suas capacidades? (…)
Senhor presidente da Administração do Centro Hospitalar Oeste: tenha vergonha na cara e demita-se pois os caldenses já demonstravam publicamente o seu descontentamento pela falta de empenhamento em gerir o Hospital Termal e de preocupação para com os caldenses.
Vítor Dinis
