Paulo-Pessoa-Carvalho

Estamos em setembro, a normal rentrée não existe, é assim uma coisa tímida e sem regras ainda bem definidas. O recomeço até hoje conhecido por nós mudou, tudo passa a ser uma aprendizagem, uma descoberta ao dia, sempre na sombra de um aumento do contágio da doença, pelo menos para o comum dos portugueses, pois para alguns as coisas parecem não ter gravidade, a festa do Avante vai mesmo acontecer,motivada por uma hipoteca de interesses políticos e na mira da aprovação de um OGE, a incoerência é tanta, que até dói…
Mudei hoje o titulo aos meus artigos de opinião porque está na altura de o fazer, estão passados quase 2/3 do período em que me comprometi com a Gazeta das Caldas em partilhar com os seus leitores o “que me vai na alma” sendo este hoje o meu 8ª artigo. Desde o inicio desta “aventura”, que pensei em numa primeira fase alertar com algumas questões sobre a cidade e o concelho, partilhar algumas ideias e em alguns casos, o porquê das mesmas. Chegou a altura de passar à afirmativa, de chamar as“coisas”pelo nome e dar a cada um o que é seu por direito.Por isso a partir de hoje, vai ser dito e a voz bem alta: Caldas é RAINHA!
Se nos últimos tempos a cidade não tem feito jus ao seu nome, ou algumas das vezes o faz de forma envergonhada e encapotada, não o poderá fazer daqui em diante. Tem que se assumir,que dar a cara sem vergonha por aquilo que sabe que é melhor para si. Não se pode querer agradar a todos escolhendo caminhos que nos atrasam no tempo, que nos afastam do pódio, não há espaço para o apenas politica e teoricamente correto. Há tanta coisa que faz desta cidade uma Rainha inequívoca, que não poderão em circunstância alguma as decisões estarem hipotecadas a interesses que não servem a cidade, ou a medos incompreensíveis que nos atrasam no progresso e a fazem perder as suasreferências.
Vou voltar um pouco atrás, mais exatamente ao meu último artigo onde referia a importância de não deixar cair as tradições, lamentando a total ausência de vida no 15 de agosto e que pela minha parte, aquilo que poderia fazer faria, a realização da tourada do dia 15 de agosto. Sei que não estamos em tempo de loucuras, mas estamos em tempo de continuar a viver bem e em segurança, com regras e com todas as precauções exigidas. O que se passou nesse dia foi de uma organização e de um rigor exemplar, onde nada foi facilitado e onde tudo cumpriu sempre por excesso naquilo que eram as normas e as exigências da DGS e da IGAC, fazendo que este acontecimento fosse uma referência nacional pela positiva, sendo indicado como um exemplo por estas duas instituições de como é possível quando se quer, fazer as coisas bem-feitas. Isto quer dizer que quando as iniciativas são realizadas com vontade, organização e competência, a vida pode continuar emsegurança.
Despeço-me aconselhando;
#Viva com coerência #saia em segurança

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