Os dias começam a ficar mais pequenos e a cidade das Caldas da Rainha regressa à normalidade depois de um mês de intensa actividade.
As “Tasquinhas” e a “ Feira dos Frutos” tomaram a cidade.
Nas redes sociais aparecem algumas vozes discordantes do caminho trilhado.
Os eventos de massas têm sempre o seu público, e também os seus opositores.
Entendo que é difícil defender-se a utilização do Parque D. Carlos I por milhares de pessoas, até por razões estritamente ambientais.
Por razões pessoais não pude, este ano, visitar a “Feira”, mas de acordo com o feed-back que me foi transmitido, verificava-se, globalmente, que estava bem organizada.
Mas a “vexata quaestio” não é essa…
De futuro, deverá haver uma ponderação sobre a possibilidade de o acesso aos espectáculos nocturnos e à zona da restauração ter um acesso próprio… de modo que os milhares de pessoas que apenas querem ir assistir aos concertos sejam encaminhadas por outra(s) portas, e limitado o acesso ao “coração” do Parque.
Também a própria “Feira” como um verdadeiro evento ligado à fruta deveria enquadrar toda a região e mesmo concelhos limítrofes e suas Associações de Produtores de modo a ganhar escala nacional.
Só assim é que é possível verificar-se o seu crescimento. Os espectáculos musicais não são a “Feira dos Frutos”.
E porque não transformar a “Feira“ num evento eco-sustentável e ganhar uma dimensão científica.
A ligação à “Universidade” deveria ser um objectivo.
E não nos esquecermos da “Escola de Artes”…a “ Feira “ terá de ser uma mostra da cidade e da Região.
Este ano, na programação musical, foram lembrados os parceiros locais, e parece que com sucesso… então vamos nisso… de futuro.
A dimensão e a centralidade das Caldas da Rainha permite-lhe pensar numa escala regional.
As escolas de teatro, as associações culturais, os grupos de dança, de música, os conservatórios, etc, etc…
E por último, porque não, o “Caldas Anima” do próximo ano também englobar os parceiros locais e regionais com significado? Além de grupos de outros países, obviamente.
E já agora porque não haver uma programação anual de “rua”da cidade…
Jacinto Gameiro
jacintogameiroadv@gmail.com
Agosto chega ao fim…
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