Agência de viagens caldense deixa clientes em terra

0
1004

Na edição datada de 8 de Setembro de 2016, com o título “Agência de Viagens caldense deixa clientes em terra” da autoria de Maria Beatriz Raposo, a visada, Nancy Penas, viu o seu bom nome pessoal e profissional ser posto em causa, em face de um texto lesivo da sua reputação, cheio de omissões e distorções que muito surpreendeu a visada pela ligeireza da abordagem.
Pretende assim a visada esclarecer que o cancelamento das reservas, ao contrario do referido não lhe é imputável, pois que tal cancelamento se ficou a dever única e exclusivamente a conduta reprovável da operadora com quem à data a visada laborava, situação que aliás já foi reportada junto das instâncias competentes.

Não obstante e porque fora junto de si, ainda que na qualidade de mediadora, que os clientes haviam efectuado as reservas, a visada tentou resolver a situação dos mesmos, ainda que legalmente não estivesse obrigada a fazê-lo. Optando assim por assumir responsabilidade junto dos clientes e não aguardar o apuramento das responsabilidades junto das instâncias competentes.
Consonantemente com a sua índole profissional e pessoal, assumiu uma responsabilidade que em bom rigor não era sua, encontrando-se a aguardar a resolução da presente questão junto das instâncias competentes e, bem assim o eventual ressarcimento de todos os prejuízos sofridos.
Sendo que, e ao contrário do que resulta plasmado, nunca assumiu a culpa do sucedido, aliás, nega peremptoriamente tal culpa, e por isso mesmo denunciou a situação superiormente.
Toda a situação ocorrida e que implicou o cancelamento das reservas pela Operadora é totalmente alheia à vontade da visada, pelo que nunca poderia assumir tal culpa, não obstante, e até que apuradas as efectivas responsabilidades deu a cara junto dos clientes e tentou resolver a situação.
Porque tomou as rédeas da situação e tentou minorar as consequências, para os clientes, tal não faz de si culpada?… Pelo contrário, contudo, e lamentavelmente face à tão em voga subversão de valores, podemos admitir que a autora do texto tenha efectivamente confundido o assumir de responsabilidades profissionais perante os clientes (que assumiu independentemente do prejuízo patrimonial que tal tomada de posição acarretou) com a culpa pelo quadro factual criado, culpa essa que refuta veemente.
É que, como por certo não será alheio à autora do texto, a responsabilidade é o dever de arcar com as consequências do próprio comportamento ou do comportamento de outras pessoas, o que no presente caso a visada optou por fazer, ao passo que a culpa resulta da violação ou inobservância de uma regra seja dolosa ou negligente, que produz dano aos direitos de outros, o que a visada de modo algum aceita, porque inexistente.
A seu tempo, e junto das instâncias competentes a verdade será apurada, contudo não podia a visada deixar de clarificar a presente situação pois que é a sua honra, o seu bom nome pessoal e profissional que está em causa.

- publicidade -

Nancy Penas

NR –  Ao contrário do que refere, a visada disse expressamente à Gazeta das Caldas que a “assumia a culpa” pelo sucedido, justificando que tinha perdido o controlo dos pagamentos pelo facto de ter estado no hospital para dar à luz.
Em tudo o resto, Nancy Penas não desmente nada do artigo publicado na semana passada, apenas acrescentando informação complementar que na altura não especificou à jornalista. M.B.R.

- publicidade -