Sob a égide do programa comunitário Erasmus+, um jovem caldense que vive na Roménia teve a oportunidade de organizar um conjunto de acções de formação relacionadas com Educação para 60 professores de dez países da Europa: Bélgica, Espanha, Eslovénia, Eslováquia, Hungria, Itália, Letónia, Lituânia, Roménia e Turquia. Perante isso, não hesitou e escolheu um pequeno país situado no extremo ocidental do continente – Portugal – e uma cidade média na região Oeste – Caldas da Rainha – para ali realizar essas acções de formação. O Eng. Ricardo Querido, engenheiro informático de formação e formador de profissão, trouxe assim à sua terra natal 60 docentes, a maioria do Leste da Europa, que ficaram a conhecer as Caldas da Rainha e dela levaram boas recordações e vontade de regressar, provavelmente com a família e amigos. Durante o tempo que estiveram alojados na cidade, acabaram também por consumir em estabelecimentos locais, dando assim um contributo para o dinamismo do comércio caldense. Pode parecer pouco, mas a verdade é que já umas semanas antes o mesmo caldense tinha trazido um grupo de estrangeiros para realizar uma formação nas Caldas e está na calha a vinda de mais grupos. Por esse motivo, Zé Povinho felicita o Eng. Ricardo Querido pela feliz iniciativa e deseja-lhe sucesso nos seus projectos europeus de formação profissional.
No antigamente as pessoas e os movimentos ligados à esquerda, que se situavam na oposição que não era muito bem aceite pelo regime, tentavam participar em tudo o que ocorresse em reuniões públicas, intervindo muitas vezes para fazer ouvir a sua voz e correndo risco de represálias e mesmo pondo em causa a sua liberdade. Não se percebe agora que as juventudes socialistas e comunistas tenham faltado ao debate sobre problemas dos jovens do concelho, mesmo com a argumentação de que não valeria de nada essa participação. Ora uma reunião pública deste tipo é sempre ocasião para mostrar divergências e apresentar alternativas, criando novas propostas e outras formas de resolver as questões. Pode até ser um momento primordial para apresentar ideias inovadoras para a comunidade em geral e para a vida dos jovens do concelho. Zé Povinho não desculpa esta falta, qualquer que seja a razão invocada, ainda para mais quando a iniciativa foi organizada no âmbito das comemorações do 25 de Abril (tão do agrado da esquerda) e por um órgão em que essas forças partidárias estão presentes e também se batem pelas suas ideias. Se se tratou de uma questão de comodismo e de falta de empenhamento na discussão dos temas dos jovens, a situação é muito mais grave e as juventudes da esquerda estão a dar uma péssima imagem e irão pagar cara essa atitude. É que quem quer fazer valer e vingar as suas ideias, deve aproveitar todas as oportunidades que lhes são dadas para mostrar a diferença.


































