A Rua dos Artistas nas Caldas da Rainha

Venho por este meio denunciar uma situação que se passa na Rua dos Artistas nas Caldas da Rainha.
Esta rua tornou-se na casa-de-banho dos cães. Alguns donos dos cães deixam os cães fazer o cócó nas portas dos prédios das pessoas que habitam nesta rua e não apanham o cócó do respectivo cão ou cadela. Quando chamamos a atenção, são malcriados e insultam quem lhes chama a atenção.
Na sexta-feira, 19 de Abril de 2019, ou seja, no feriado santo antes do domingo de Páscoa, de manhã, quando abri as janelas para arejar a casa, era um cheiro intenso a cócó de cão, desde o nº23 até ao nº13, que apanhou as duas portas do meu prédio. Fui que tive que andar a apanhar o cócó do cão e a limpar este bocado da rua porque não se podia com o cheiro intenso.
Existe no Largo da Feira, perto da Rua dos Artistas, uma casa-de-banho própria para cães, mas a maioria dos donos prefere deixar fazer as necessidades junto aos prédios das pessoas que habitam nesta rua e que se calam por cobardia.
Isto é péssimo para a saúde pública. Os cães não têm culpa, os donos é que não têm civismo nenhum.
Mas não é só isto. À noite algumas pessoas, sobretudo jovens que frequentam os bares da Praça 5 de Outubro e os cafés aqui da zona, vêm aqui para a Rua dos Artistas fazer xixi e cócó e vomitar o que bebem. Quando chamados à atenção, também são malcriados insultam.
Já reclamei diversas vezes por escrito. A última foi no dia 14 de Março de 2019, em carta dirigida à Câmara das Caldas da Rainha e a resposta que me dão é que o assunto não é com a Câmara Municipal. Como tal, as pessoas que moram na Rua dos Artistas continuam a levar com o cócó dos cães dos outros, com o xixi, o cócó e o vomitado dos jovens nas portas dos prédios, provocando um cheiro nauseabundo.
Tem que haver uma solução para isto.
Eu vivi 51 anos em Lisboa na mesma rua e no mesmo prédio. Nunca tive problemas com ninguém e as ruas estavam sempre limpas porque a Câmara Municipal de Lisboa não permite nada disto nas ruas.
Eu tenho família a viver em Inglaterra e dá gosto passear nas ruas de Inglaterra – nem um papel de rebuçado se vê no chão.

Maria Lemos