Por fora, é encabeçada por uma coroa, por dentro guarda minúsculas sementes agridoces; assim é a romã.
A romã, cujo nome científico é Punica Granatum, é uma infrutescência da romãzeira logo não é considerada como sendo uma fruta. Tem uma forma redonda e achatada, possui uma casca grossa e forte, de cor amarelada ou vermelha, que protege no seu interior pequenas sementes comestíveis de sabor agridoce, estas estão agrupadas dentro de compartimentos e separadas por finas películas. Ao contrário de outras frutas, que quanto mais radiação solar recebem, maior coloração adquirem, nos locais em que o sol incide com mais intensidade e durante mais tempo, os grãos da romã ficam mais esbranquiçados.
Degusta-se ao natural, grão a grão, em saladas, como guarnição de pratos, em gelados, compotas e em bebidas ou xaropes, como o famoso Grenadine tão apreciado pelos franceses.
O incomparável sabor da romã deve-se ao seu elevado teor de água. Tem baixo valor calórico e uma quantidade significativa de potássio, cálcio, fósforo e vitaminas A, B e C. Sob o ponto de vista medicinal, a romã é a rainha das frutas. Aliada a dietas depurativas e desintoxicantes, constitui também uma excelente barreira preventiva, fortalecendo as defesas do organismo. Possui uma ação anti-inflamatória, digestiva, e, purificadora do sangue. Estudos mostraram que a romã pode ajudar a reduzir a pressão arterial e pode ser utilizada na prevenção de alguns problemas cardiovasculares.
A romãzeira é oriunda do sul da Ásia, da antiga Pérsia. Há mais de 2000 anos, os fenícios trazem esta árvore para os países mediterrânicos. E, na era das Descobertas, os Portugueses levam-na para o Brasil sendo difundida pelo continente americano.
Ana Marques
Acupuntora
ana.marques.4466@gmail.com
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