
Pedro Folgado
presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste
Em 2021, a Região Oeste viu 469 das suas empresas inscritas na Lista de Empresas PME Líder certificadas pelo IAPMEI e Turismo de Portugal, com o comércio como principal setor de atividade. A Região Oeste conta ainda com 13 “Empresas Gazela”, empresas que consolidam a competitividade da Região Oeste e que, num curto espaço de tempo, apresentaram um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios. Os números demonstram o espírito de trabalho dos nossos agentes económicos que, após a crise provocada pela pandemia, deram provas da sua resiliência.
Para dar continuidade a este caminho de sucesso, será imprescindível que as nossas empresas encarem o futuro com a consciência de que terá, indiscutivelmente, de haver uma adaptação e um alinhamento com os pilares do futuro digital da Europa. Importa que a transição digital funcione para todos e que as nossas empresas se adaptem a ela para assim abrirem portas a novas oportunidades de negócio. A importância da digitalização para as empresas já estava demonstrada, mas os efeitos da covid-19 tornaram-na praticamente incontornável e sinónimo de maior competitividade. Sem competências digitais arriscamo-nos a ficar para trás.
Indústria 4.0, robotização, automação, inteligência artificial. Este é o futuro e as empresas têm de preparar-se neste sentido, com a certeza de que será indispensável investir na inovação e no conhecimento. Esta transição digital deverá aliar-se ao eixo prioritário da inclusão social, numa Região onde ninguém é deixado para trás e onde as pessoas são colocadas em primeiro lugar. A tecnologia deve, por isso, ser encarada como ferramenta para criar uma sociedade e uma economia mais fortes.
A transição digital e a inclusão social como o caminho futuro das nossas empresas andará de mãos dadas com a transição verde e o combate às alterações climáticas, promovendo uma economia sustentável, equitativa, inclusiva e justa.
A concretização da transição verde, da transição digital e da inclusão social irá exigir um grande esforço de adaptação das nossas empresas. Contudo, sem este esforço não teremos o crescimento sustentado e sustentável que ambicionamos. Será necessário implementar medidas para aumentar a resiliência das PME e facilitar o seu acesso a recursos tecnológicos.
Preconiza-se, por isso, que o crescimento empresarial seja alinhado com as diretrizes europeias e, para tal, a OesteCIM assume um papel determinante na afirmação do Oeste como região líder, apoiando os nossos agentes económicos com instrumentos que lhes permitam continuar a ser competitivos, gerando e distribuindo a riqueza criada , com postos de trabalho qualificados e bem remunerados. Uma efetiva transição para uma economia de valor e sustentável.
































