Resposta ao comunicado do PCP

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CHO – Centro Hospitalar do Oeste

O artigo assinado pela Comissão Concelhia das Caldas da Rainha do PCP denuncia que a criação do CHO “teve como claro objectivo diminuir drasticamente os serviços, os meios e a capacidade do serviço prestado às populações”. Essas afirmações são falsas, como facilmente se comprova. Desde a criação do CHO, os utentes passaram a ter disponíveis mais valências. A população de Caldas da Rainha passou a ter disponíveis as especialidades de oftalmologia, pneumologia e imunoalergologia, passou a poder realizar TAC’s, ecografias e mamografias no Hospital e passou a usufruir de melhores instalações, como a consulta de pediatria e oftalmologia, o hospital de dia de imunohemoterapia e a requalificação do internamento de ginecologia. Foi também apontado neste artigo “um maior afastamento das unidades de saúde das populações”. No entanto, os princípios fundamentais que regeram a criação do CHO tiveram por base a concentração dos cuidados de maior diferenciação, para uma melhoria na qualidade e segurança do utente, e a descentralização de áreas menos diferenciadas, de modo a garantir o acesso dos utentes aos cuidados de saúde.
Quanto às questões levantadas por esta Comissão em relação à falta de recursos humanos médicos em algumas especialidades da Urgência, também são falsas as afirmações proferidas. Importa esclarecer que não só não foi dispensado nenhum médico deste serviço relativamente aos anos anteriores, como foi aumentada com dois elementos: mais um elemento na equipa de cirurgia (março de 2013) e outro elemento na equipa de Medicina Interna (novembro de 2013), para fazer face ao aumento da procura no período de inverno. Quanto ao número de Enfermeiros, esclarecemos que não foi dispensado nenhum profissional desta categoria no serviço de urgência (SU).
Relembra o Conselho de Administração (CA) do CHO, que para colmatar um dos problemas citados neste artigo “a atual falta de camas e doentes em macas pelos corredores”, anunciou, há cerca de quinze dias, o aumento de 10 camas para internamento na Unidade de Peniche, a requalificação de uma área junto ao SU da Unidade de Caldas da Rainha com 5 camas (disponível desde fevereiro), a reorganização do processo de gestão de altas com a transferência de utentes do SU para os serviços de internamento com vagas disponíveis e a apresentação de projeto à tutela (já entregue) para alargamento da área útil do Serviço de Observação.
Vem o CA, esclarecer os utentes do CHO da realidade dos seus serviços e lamentar que mais uma vez, aproveitando a aproximação de períodos eleitorais, se crie confusão e se façam afirmações falsas utilizando uma instituição hospitalar, que tem como único objectivo a prestação de cuidados de saúde de qualidade.

O Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste

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