PSD/ÓBIDOS – Eleições autárquicas em Óbidos

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O aproximar das eleições autárquicas traz à cena os protagonistas políticos, dirigentes partidários,  dirigentes associativos e cidadãos em geral.
Expõem-se ideias, novas ideias, novos programas, novas soluções, mostra-se obra feita, acusam-se uns de nada terem feito e outros de terem criticado sem apresentar soluções.
São tempos de exercício da democracia por todos e que por todos devem ser utilizados conforme entenderem.
Espera-se dos intervenientes seriedade, responsabilidade, conhecimento e competência e tantas mais qualidades quantas as nossas exigências.

Neste tempo de descrença nos políticos em geral, pela crise que se instalou no País e pela própria missão a que se estão a propor, compete aos principais protagonistas da atividade política – candidatos a representantes dos eleitores – um maior empenho em possuir algumas (se não todas) das qualidades atrás referidas nas suas intervenções públicas.
Em concreto, no caso de Óbidos, temos assistido nos últimos tempos (recentes), a um conjunto de afirmações públicas, pelos protagonistas  dos partidos da oposição, que carecem de conhecimento ou de seriedade.
Afirmar que o Município teve um prejuízo de 2,9 milhões de euros sem explicar que este valor reflete a entrada de taxas urbanísticas que contabilisticamente foram consideradas em 2011, e que somente dão entrada em 2012 e 2013 num valor anual de 3,3 milhões de euros, demonstra falta de conhecimento ou falta de vontade em contar toda a verdade;
Também não é sério ou não sabe quem fala na dívida de 11 milhões de euros sem falar na divida de cerca de 10 milhões de euros que terceiros têm com a Câmara. Continua a não ser sério não referir o peso dessa divida no todo, isto é, o peso representa 28% do ativo, contrastando com a situação do País que representa 120%;
Não é sério ou não sabe quem considera que a avaliação de ativos imobiliários influi nos resultados do exercício. Desconhecendo também que os ativos foram reavaliados em baixa de acordo com as exigências dos revisores oficiais de contas;
Não é sério ou não sabe quem confunde deliberadamente os diversos programas do PAEL. Óbidos aderiu ao PAEL-Programa 2, que concede taxa de juro mais baixa (1,69%), sem a obrigatoriedade de aumentar taxas municipais. Já o Programa 1 destinado a municípios com desiquilibrio estrutural obriga a aumentar todas as taxas Municipais para o máximo, o que não era o caso de Óbidos;
Verdade é responsabilizar o Eng.º Humberto Marques, atual candidato a presidente da CMO, pela gestão financeira neste último mandato, o que permitiu e garantiu a Óbidos, nestes tempos de crise, prosseguir o seu rumo de desenvolvimento, inovação e afirmação num território cada vez mais competitivo e dinâmico. A evidência de neste último ano termos um investimento de mais de 13 m€ a decorrer é bem sin tomático das suas capacidades.
Óbidos estabeleceu ao longo dos últimos três mandatos uma estratégia concertada de definição de um conceito de qualidade para os seus cidadãos. A verdadeira missão da autarquia: garantir aos seus munícipes as melhores condições de desenvolvimento.
Óbidos apostou de forma concertada e integrada na educação, no apoio aos mais idosos, na economia local, no turismo, nas indústrias criativas, em urbanismo de qualidade, e essa definição de estratégia acertada permitiu que em tempos de crise Óbidos se afirme.
Essa é verdadeiramente a responsabilidade dos autarcas que nestes últimos três executivos tem estado em Óbidos, e dessa tem que se orgulhar.
José Capinha
Deputado Municipal de Óbidos – PSD

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