A linha ferroviária do Oeste tem a maior parte do seu trajecto no distrito de Leiria, ligando a sul a Lisboa e a norte à Figueira da Foz e a Coimbra. Construída no século XIX com financiamentos obrigacionistas que só seriam completamente liquidados já em pleno século XXI, tinha inicialmente um importante ramal que ligava a Porto Mós, desmantelado aquando do encerramento da exploração mineira da bacia do rio Lena, ficando desde então este ramal com terminal na fábrica de cimentos de Maceira. A linha está electrificada em toda a extensão no distrito de Coimbra e na parte do distrito de Lisboa em que tem troço comum com a linha de Sintra. Embora no ponto mais próximo esteja apenas a uma dúzia de quilómetros da Linha do Norte, nunca foi considerada a ligação à nossa mais importante estrutura ferroviária. As ligações ao sistema portuário estão fora do nosso distrito.
De há muitos anos que esta linha, fundamental para o desenvolvimento do nosso distrito, apesar de ter carris renovados na década de 90, tem sido alvo de um brutal desinvestimento:
– encerramento de estações,
– horários desajustados e
– material circulante obsoleto.
A viabilização da linha do Oeste, é um problema que diz respeito a toda a população do distrito. A sua baixa operacionalidade prejudica de modo particular os reformados, que podiam ter nesta infraestrutura um meio cómodo, rápido e barato de se deslocarem.
Nestes termos, as associações e os activistas presentes no Plenário Distrital de reformados para a constituição da FARPIL/LEIRIA/MURPI, deliberam manifestar a exigência de que sejam resolvidos rapidamente todos os problemas que afectam a Linha do Oeste com vista à sua plena operacionalidade, bem como seja encetado um processo de modernização que permita o seu aproveitamento como via estruturante do sistema distrital de transportes, quer na vertente de mercadorias quer na de passageiros.
O Plenário
































