EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA DO OESTE

Todos os partidos políticos assumiram defender a Escola Pública
A comissão de representantes do movimento “Em Defesa da Escola Pública no Oeste”, vem informar – de acordo com a sua promessa de periodicamente prestar contas da sua actividade – que reuniu com todos os partidos políticos com assento na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, nas seguintes datas e com os seguintes representantes desses partidos:
18 de Outubro – PCP
Fomos recebidos por Vítor Fernandes e Ana Rebelo
19 de Outubro – PS
Fomos recebidos por Catarina Paramos, Delfim Azevedo, Jorge Sobral, Rui Correia, Sara Velez, José Carlos Abegão, Manuel Nunes e Jaime Neto
22 de Outubro – BE
Fomos recebidos por Arnaldo Sarroeira, Lino Romão, Paulo Freitas e Alexandre Cunha
25 de Outubro – PSD
Fomos recebidos por Lalanda Ribeiro, Vasco Oliveira, Alberto Reis Pereira, Filomena Rodrigues e Fernanda Machado
2 de Novembro – CDS/PP
Fomos recebidos por Manuel Isaac, Luís Braz Gil e Duarte Nuno
A todos os partidos expusemos a situação do encaminhamento de alunos para dois colégios privados com contrato de associação com o Estado, que tem conduzido a uma grande redução de turmas nas escolas públicas e ao aumento dos professores com horário zero.
Todos os partidos mostraram entender que, mais do que um problema dos professores, isto é um problema dos contribuintes, que urge resolver pois não faz sentido o Estado pagar a escolas privadas quando há capacidade de resposta nas escolas da rede pública.
Em Caldas da Rainha mantêm-se os contratos de associação com dois colégios privados do grupo GPS apesar de haver vagas para os alunos nas escolas públicas. Ou seja, os responsáveis pela organização da rede escolar deste concelho – contra a legislação que está na base dos contratos de associação e em prejuízo do interesse público -, continuam a optar pela subutilização da oferta pública e pelo favorecimento de interesses privados, mantendo uma situação de duplicação de despesa e, portanto, de desperdício de dinheiro público.
Estas mesmas preocupações foram expostas em 1 de Agosto e em 21 de Setembro ao presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa e ao vereador da Educação, Tinta Ferreira.
Esta situação será apresentada na reunião da  Assembleia Municipal no dia 20 de Novembro.
Porque afirmamos e defendemos os princípios da Escola Pública, não podemos deixar de continuar a lutar para que ela não saia em ruínas deste processo de “refundação” das funções do Estado a coberto da exigência de uma austeridade que se aplica às escolas da rede pública, mas deixa intocáveis as do privado (do privado ancorado no Estado, entenda-se).
Contamos com a presença de todos.

Movimento “Em Defesa da Escola Pública do Oeste”