Desafios nas contratações futuras

Assim, as pessoas disponíveis no mercado são tendencialmente menos e de profissões com menor probabilidade de absorção pelo mesmo. Se do lado das pessoas que se encontram desempregadas surge o desafio do seu reposicionamento profissional, do lado das empresas surge a preocupação com o tipo de candidatos vão chegar em cada processo aberto.
Começamos a ver acontecer na prática uma realidade que em muito se assemelha com as empresas mais tradicionais – os “aprendizes”. Não necessariamente com estas designações mais antiquadas, mas com uma nova roupagem e designações mais modernas, “trainees”.
Assim, deste modo, as empresas começam a perceber a importância do reforço da formação interna, equipas de training, de mentoring e de evolução profissional dentro das organizações.
Estas equipas devem ser coordenadas por quem gere a equipa e devem ter disponíveis os melhores profissionais, mas também os mais dotados para ensinar.
Quem chega à empresa tem que vir disponível para aprender e ter um salário compatível com a função. Quem recebe tem que se preparar para falta de conhecimentos técnicos e a ter que ensinar do zero (ou quase).
Estarão os atores nestes processos, preparados de parte a parte para tal, especialmente no que concerne às expectativas? São os ajustamentos que a todo o tempo o mercado terá que fazer.
De outro modo as empresas continuarão com falta de mão-de-obra (o que já acontece em alguns sectores) e continuaremos a ter desempregados sem colocação.