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O investimento na qualificação das pessoas e a atualização de competências ao longo das suas vidas é hoje fundamental para todos aqueles que querem crescer enquanto pessoas e enquanto profissionais. Para as empresas que pretendem ser mais competitivas e exponenciar este crescimento que importância tem a formação profissional dos seus colaboradores?
Em minha opinião, a própria pergunta contém parte da resposta, a formação é nos dias de hoje fundamental no desenvolvimento enquanto pessoa e profissional. O paradigma da formação empresarial tem vindo a mudar e a dar cada vez mais importância aos vários níveis hierárquicos da empresa. Na Agriloja, esse aspeto tem feito toda a diferença para um crescimento sustentado.
Como fazem na vossa organização?
Acreditamos que melhores pessoas são melhores profissionais, tornando-se colaboradores mais eficazes e produtivos no seu dia-a-dia. Por outro lado, representam a marca Agriloja de uma forma mais eficiente e eficaz, promovendo uma melhor experiência de compra aos nossos clientes.
Em Portugal, os níveis de qualificações encontram-se abaixo da média europeia, pelo que a Formação Profissional irrompe como um dispositivo de rápido combate a estas deficiências, elevando os níveis de qualificações, capacitando os indivíduos de competências imperativas ao exercício de determinadas profissões. Como têm usufruído desta vantagem?
Temos dois tipos de ação diferenciada, ambas com procedimentos de formação certificada, com os quais tentamos elevar os níveis de qualificações dentro da estrutura, a formação interna e a externa.
Interna, em que colaboradores da empresa, especialistas em determinada temática, transmitem o seu conhecimento, experiência e competências a outros colegas.
Externa, pois promovemos e apoiamos as nossas equipas a aumentar as suas competências através de formação técnica em entidades externas, sempre que se enquadre no core da empresa.
De que forma gerem a motivação das pessoas para adquirirem mais qualificações?
Temos vindo a apostar cada vez mais na formação. Acredito que qualquer colaborador se sente mais motivado em trabalhar numa empresa quando percebe que a sua entidade patronal se preocupa com a sua opinião e desenvolvimento.
Nesse sentido e de forma a melhor definirmos as prioridades e modelo de formação, efetuámos junto de toda a estrutura um levantamento interno das necessidades. Após verificarmos que teríamos de desenvolver tanto vertentes comportamentais como técnicas, procurámos os parceiros especialistas para os módulos de formação que identificámos como prioritários e criámos os procedimentos internos que sustentam todo este processo. A verdade é que no questionário de satisfação interna efetuado no final de 2018, foi unânime o reconhecimento por parte dos colaboradores do esforço da empresa na sua qualificação. Ao sentirem que as suas opiniões e necessidades foram tidas em conta e integradas no programa de formação, nomeadamente na identificação dos módulos a desenvolver, motivou uma maior participação nas próprias ações e melhor integração das mesmas nos seus procedimentos diários.
Qual tem sido a política interna da vossa empresa, no que diz respeito ao financiamento da formação? Procuram aproveitar, sempre que possível, as ofertas cofinanciadas pelo FSE ou preferem destacar parte do vosso orçamento para satisfazer as necessidades mais específicas, num plano concebido à medida das mesmas?
Não podemos deixar de assumir que a aposta na formação nos fez aumentar o investimento e por consequência o seu peso no orçamento anual. Como qualquer empresa responsável, tentamos sempre que possível aproveitar os programas cofinanciados. No entanto, a inexistência de alguns módulos que entendemos como fundamentais ao nosso desenvolvimento enquanto empresa, fez-nos criar um plano concebido à medida das nossas necessidades. Também não nos podemos esquecer o facto de termos atualmente 22 lojas e uma sede, integrando mais de 300 colaboradores nas diversas regiões do país.
