Uma empresa de Acobaça está a apostar na produção de aparelhos tecnológicos robustos e abriu a primeira loja nas Caldas da Rainha, na Rua Henrique Sales. São telemóveis, tablets, computadores, smartwatches e câmaras de acção resistentes a quedas, água e pó, especialmente dedicados a quem tem actividades profissionais (como a construção), ou lúdicas (desportos radicais), nas quais estes aparelhos estão sujeito a maior risco.
A Queiroz & Agostinho começou por ser uma empresa representante de operadores de telecomunicações, com uma loja em Alcobaça e outra em Turquel. Decidiu apostar na criação da marca Wolf ao constatar que existia uma carência a nível nacional neste tipo de aparelhos.
A única diferença destes aparelhos para os comuns é a sua resistência. São absolutamente estanques, têm estruturas reforçadas à prova de choque e vidro mais difícil de partir. A tecnologia é idêntica nos smartphones e tablets baseada nos sistemas Android.
“Em Portugal há muito pouca oferta nesta área e como já trabalhávamos o sector empresarial, tínhamos que importar os equipamentos, porque só há uma marca em Portugal e não tem todos os aparelhos”, conta Jaime Queiroz.
A Wolf pretende oferecer “mais serviço por menos dinheiro”, adianta o sócio da empresa. Há aparelhos para todas as necessidades e bolsas. Os telemóveis, por exemplo, estão disponíveis entre os 80 e os 600 euros. Os computadores entre os 1.000 e os 5.000 euros.
As câmaras de acção (idênticas às Go Pro Hero) ainda não têm marca Wolf, mas são produzidas na mesma fábrica. Custam a partir de 159 euros.
Jaime Queiroz refere que uma das vantagens no desenvolvimento dos aparelhos tem sido o facto de estes serem testados por empresas clientes, em ambiente real.
Para além da comercialização, a empresa também aluga os equipamentos, sendo, nesta fase, a principal fatia do negócio.
A loja das Caldas é a primeira a abrir com a nova marca e imagem. Actualmente estão em fase de reconversão as de Alcobaça e Turquel e o objectivo da empresa é abrir mais pelo país.
A abertura da loja nas Caldas implicou um investimento que rondou os 2 mil euros na montagem do espaço, que é de aluguer. A prioridade não era abrir nas Caldas, mas em Santarém, contudo a indicação de um cliente caldense, a Serralharia Vicente, fez alterar os planos.
Por enquanto é Jaime Queiroz quem garante a abertura do espaço, mas no futuro será criado um posto de trabalho.
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