Wall Street English comemora 10 anos nas Caldas e 20 em Portugal

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Desde o mês de Setembro que o Wall Street English se encontra em festa, comemorando a abertura do primeiro centro em Portugal, há 20 anos. Nas Caldas da Rainha, o número também é redondo: a escola de línguas cumpriu uma década de existência.
Para celebrar estas duas datas, o Wall Street English (WSE) organizou vários “open days”, dias com aulas grátis, que serviram também para que os participantes conhecessem as instalações. Uma iniciativa que valeu novas inscrições para o centro das Caldas, garantiu Luís Félix, o proprietário.
Se recuarmos 20 anos, “encontramos uma mentalidade diferente em relação à necessidade de aprender a língua inglesa”, afirmou o gerente, que integra o WSE das Caldas desde 2007. Enquanto nos primeiros anos a escola era essencialmente procurada por jovens e pessoas numa idade muito activa, hoje os reformados e as pessoas de terceira idade ocupam uma percentagem considerável dos inscritos. “Talvez porque a formação nas escolas é agora mais alargada e os mais novos têm contacto com o inglês logo muito cedo”, explicou Luís Félix, que, contudo, deixa o alerta: “não se pode comparar a aprendizagem obtida numa disciplina de inglês e num curso de inglês”. É que, para o proprietário, o método desenvolvido pelas escolas e o elevado número de alunos por turma não favorecem o ensinamento da língua estrangeira. Aliás, segundo o mesmo, muitos dos alunos que procuram o WSE têm sete ou mais anos da disciplina, “mas apresentam um nível de inglês praticamente nulo”.
Das motivações que levam os alunos a inscreverem-se no WSE, Luís Félix destaca as “razões profissionais”, uma vez que o conhecimento de inglês é, cada vez mais, um dos requisitos necessários no contexto de trabalho, e “os motivos pessoais”, que se prendem pelo desejo de enriquecimento cultural e de saber comunicar em viagens ao estrangeiro.
Nas Caldas esta escola já chegou a ter 300 alunos, um número que desceu para os 200, devido ao empurrão dado pela crise económica, que chegou com força nos últimos anos. Os inscritos têm entre 17 e 80 anos (o mais velho a frequentar a escola tinha 85 anos), sendo que a faixa etária predominante vai dos 20 aos 40 anos.
O método de ensino é direccionado para adultos pois implica gestão pessoal do tempo e, portanto, um “elevado sentido de responsabilidade”, salientou Luís Félix, que aponta a flexibilidade do método como um dos factores de sucesso.
“Os cursos são individuais, por isso cada aluno marca as aulas consoante a sua disponibilidade e ritmo de aprendizagem, não tendo que vincular-se a uma turma nem a um horário fixo”, disse o gerente, explicitando que existem aulas teórico-práticas (com apoio multimédia), aulas práticas (com a presença de um professor) e ainda aulas de conversação (em que se reúnem alunos do mesmo nível para debater um tema mediado pelo docente).
Para Luís Félix, um dos aspectos diferenciadores do WSE, em comparação com outros centros, é que permite a continuidade do curso aos alunos que mudem de residência, desde que na nova localidade esteja sediada uma escola Wall Street.
Actualmente, o Wall Street English encontra-se representado em 29 países com mais de 450 centros. Em Portugal tem 32 escolas.
A festa de comemoração dos 10 anos do WSE das Caldas decorreu no CCC, com um jantar que juntou alunos e professores, onde também houve lugar para entrega de brindes.
A escola de línguas, localizada no terceiro andar do nº 1 da Avenida 1º de Maio tem as portas abertas de segunda a sexta-feira (do 12h00 às 21h00) e ao sábado de manhã (entre as 10h00 e as 14h00).

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