Empresa “Soluções” abre loja no Centro Comercial D. Carlos I

A empresa Soluções, Lda, sedeada até Novembro no edifício do Caldas Empreende, espaço incubador de empresas que conta com o apoio da AIRO, está agora a funcionar no Centro Comercial D. Carlos I.
Depois de ter aberto portas em Dezembro de 2009, o novo ano trouxe a Gonçalo Silva, proprietário da empresa, a possibilidade de abrir uma nova loja, uma vez que “sentimos necessidade de ganhar visibilidade e de um espaço visualmente mais agradável e de fácil acesso”, justifica o proprietário da Soluções, que conta ter investido nesta mudança cerca de 600 euros, já que “a mão-de-obra foi nossa”.
Durante o tempo que esteve no Caldas Empreende, Gonçalo Silva diz que a Câmara e a AIRO apoiaram o seu projecto com água, luz e espaço, o que constituiu uma grande ajuda para crescer no ramo.
A ideia de abrir este negócio partiu do proprietário e gerente, Gonçalo Silva, técnico de electricidade e electrónica, com formação em Linux e redes e actualmente a frequentar o curso de Engenharia Electrotécnica, que quis pôr em prática os seus conhecimentos e entrar no mundo empresarial. “O mercado está em expansão pois há cada vez mais portáteis por família e consequentemente cada vez mais pessoas a necessitar de apoio técnico”, explica. Para Gonçalo Silva a abertura desta loja foi também a possibilidade “de realização profissional, de crescimento pessoal e de melhorar as minhas condições económicas”, disse.
Perante a oportunidade de abrir um negócio com uma oferta de serviços completa, o gerente da Soluções, Lda não hesitou, notando que na cidade a oferta de serviços de reparação, nomeadamente na componente da electrónica, não é ainda abundante, e podia assim marcar o seu espaço no mercado. Para isso, a Soluções, Lda oferece uma grande variedade de serviços e produtos, com especialização na reparação de portáteis (hardware/software) peças e acessórios; serviços de networking (redes wireless empresariais e com fios, video-vigilância remota por internet, servidores); serviços web (sites, portais, design web, web-software e inovação); desenvolvimento de software com domótica; serviços de electrónica; actualização de GPS; formação à medida (o cliente escolhe o que quer aprender e em quanto tempo, podendo aprender com o formador); e serviços de electricidade.
A abertura da nova loja no Centro Comercial D. Carlos I, no primeiro andar, permitiu a criação de mais dois postos de trabalho, já que foi colocado um técnico de informática e uma formadora com CAP de formação profissional.
Ana Elisa Sousa
asousa@gazetadascaldas.pt
Mediadora de seguros caldense Bull Insurance muda-se para a Avenida 1º de Maio

A mediadora de seguros caldense Bull Insurance mudou as suas instalações para a avenida 1º de Maio, junto à estação de comboios.
A sede da empresa, criada em 2007, funcionava até agora na praceta António Montez, nas instalações da Caldiglobal, uma sociedade de mediação que foi adquirida por quatro sócios e foi transformada na Bull Insurance.
António Horta Salvo, presidente da administração desta sociedade anónima que conta com apenas 10 accionistas, explicou que com o crescimento da empresa havia necessidade de terem mais espaço para o seu funcionamento e servirem assim melhor os seus clientes. “Aumentámos a área disponível para mais do dobro”, explicou.
Actualmente têm cerca de 10 mil clientes que representam uma carteira de cinco milhões de euros de volume de vendas anual.
Ao deslocarem-se para o centro da cidade pretenderam também aumentar a visibilidade da mediadora, mas têm também escritórios na Benedita, Nazaré, Leiria e Lisboa.
Apesar de terem vindo a cumprir os objectivos a que se propuseram quando foi criada a empresa “não somos imunes ao que se passa à nossa volta”, referiu António Salvo. “As pessoas procuram conter em algumas despesas, nomeadamente em seguros que não são obrigatórios e isso provoca algumas limitações no nosso crescimento”, afirmou.
Produtos inovadores em Portugal
A Bull Insurance tem vindo a apostar em produtos que não existiam em Portugal, como é o caso do seguro para o sector audiovisual e eventos culturais.
Para tal, foi estabelecido um acordo de exclusividade com a Circles Group para assegurar a distribuição no mercado português de um seguro disponível para congressos, festivais, espectáculos e produções audiovisuais, podendo também abranger eventos de risco acrescido, como provas desportivas motorizadas, ou desportos aéreos.
“É um mercado que está em grande expansão e é um produto com muita procura porque não existe outro com as condições que oferecemos”, explicou António Salvo.
Outro produto inovador é o plano internacional de doenças graves com um capital de até um milhão de euros para tratamentos no estrangeiro, através da Best Doctors, uma empresa norte-americana de serviços de saúde.
Em 2011 a administração da empresa quer avançar com o processo de passagem para correctores de seguros, a categoria máxima a que qualquer mediador pode ascender. “Seremos o primeiro corrector sedeado nas Caldas da Rainha e na região Oeste”, afirmou António Salvo.
Para que isso seja possível têm apostado na dispersão da carteira de seguros por várias companhias.
A Bull Insurance foi também autorizada a operar em Espanha, país onde têm alguns clientes a trabalhar.
Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt
Criada em Óbidos rede para gerir projectos criativos em seis municípios

Foi criada em Óbidos, no passado dia 13 de Janeiro, a associação gestora da REC-Rede Economias da Criatividade, que engloba seis municípios (Óbidos, Guimarães, Montemor-o-Velho, Montemor–o-Novo, Seia e Tondela) e a Fundação Bissaya Barreto (Coimbra).
A parceria irá desenvolver em dois anos projectos individuais e comuns, no valor de nove milhões de euros, com o objectivo de melhorar a economia da criatividade nos territórios parceiros.
Cerca de 2,5 milhões de euros serão aplicados em projectos comuns aos vários municípios, como a criação de uma rede de televisão com conteúdos elaborados por alunos das escolas e de uma plataforma e portal web. Será também desenvolvida uma rede de habitações criativas e residências artísticas, um plano de apoio ao empreendedorismo, gestão e propriedade intelectual, um fundo de apoio a edições sobre criatividade, a par de workshops e formação dos parceiros da rede.
Ao nível dos projectos individuais, Óbidos recebe o maior montante de investimento, com uma candidatura aprovada de 1,6 milhões de euros para a construção da Praça da Criatividade. O objectivo passa por requalificar a entrada da vila, onde actualmente se encontram as bombas de gasolina e o antigo quartel dos bombeiros.
Os edifícios da EPAC serão mantidos e convertidos em Armazéns d’Ideias. Trata-se de um espaço multiusos para conferências, reuniões, eventos e festas. Naquele espaço será também criada uma praça.
Naquela zona será ainda construído o edifício Creative Box (Caixa da Criatividade), que permitirá ter artistas a trabalhar, com project rooms e espaços para empresas poderem incubar os seus negócios.
Montemor-o-Velho teve uma candidatura aprovada no valor de um 1,4 milhões de euros para a criação do Centro Nacional de Recursos Artísticos, uma incubadora de indústrias criativas de base tecnológica e residências de artísticas e salas de ensaio. Já Guimarães vai apostar no desenvolvimento de competências criativas no meio escolar, na criação de amenidades culturais, sociais e económicas e na fomentação do empreendedorismo e mobilidade criativa, numa candidatura de cerca de 900 mil euros.
O município de Montemor-o-Novo vai aproveitar o Convento da Saudação para ali criar o Centro Nacional de Artes Transdisciplinares, um projecto de cerca de 900 mil euros. O município que tem albergado diversos artistas nacionais e estrangeiros, pretende também recuperar o Moinho do Ananil para espaço de apoio a novos criadores artísticos e à formação. Este projecto terá um custo de 500 mil euros.
Já Tondela vai apostar nas oficinas criativas, com a construção de um espaço multidisciplinar de idealização e construção cenográfica. Da candidatura aprovada, no valor de 1,3 milhões de euros, faz também parte um centro de incubação e residência para criativos, denominado “As Ideias ao Centro”.
EFICÁCIA NA UTILIZAÇÃO DOS DINHEIROS PÚBLICOS
Na formalização da constituição da rede, o presidente da Câmara de Óbidos, Telmo Faria, destacou o facto de ser um projecto pioneiro no país, considerando, no entanto, que é importante que “se perceba a eficácia e a nossa capacidade de utilizar os dinheiros públicos em prole da dinamização de projectos que desenvolvem os territórios e dinamizam as populações”.
Referindo-se ao projecto de Óbidos, lembrou que já o começaram há algum tempo, com a construção de um complexo logístico novo, perto do Sobral da Lagoa, para deslocalizar as oficinas que se encontravam à entrada da vila. “Só falta uma peça, que são as bombas da gasolina”, disse Telmo Faria, acrescentando que já foi lançada uma concessão e será agora feito o licenciamento para que as novas bombas sejam construídas no verão.
O autarca referiu que a intervenção em Óbidos, com apoios comunitários, começou na cerca e depois passou pelo interior da vila, no âmbito do QCA3. Agora quer “aproveitar o QREN para requalificar toda a entrada da vila”. O FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional) apoia estes projectos a 65%.
Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt






























