As duas sócias, Vera Silva e Cristiana Lopes, e a funcionária, Susete Isaque
Inaugurou a 2 de Abril, na rua Diário de Noticias, nº 3, nas Caldas da Rainha, a Clickviaja.com, uma nova agência de viagens que faz parte do grupo Almeida Viagens.
Este estabelecimento caldense é propriedade de Vera Silva e Cristiana Lopes. As duas sócias já trabalhavam há vários anos noutra agência de viagens das Caldas e decidiram “arriscar no nosso próprio negócio”.
Vera Silva e Cristiana Lopes fizeram uma pesquisa e chegaram à conclusão que o franchising da Clickviaja.com tinha as melhores oportunidades para elas e para a carteira de clientes que já possuíam. Criaram a Destinos ao Rubro, Lda, e apresentam a proposta para o franchising deste grupo, o qual foi aceite. “Pagamos uma quota mensal, em vez de estarmos a pagar royalties pela facturação como habitualmente acontece”, explicou Vera Silva. Para além disso, gostaram da imagem moderna da empresa e da autonomia que é dada a cada franchisado. Sem quererem revelar o montante do investimento, as duas sócias estão optimistas quanto ao sucesso seu negócio.
Segundo Vera Silva, o Clickviaja.com“está muito virado para a qualidade do serviço e do atendimento”, mas também para os preços mais baratos nas viagens.
Apesar do nome e do facto de cada agência ter o seu sítio na Internet (www.caldasdarainh a.clickviaja.com), o grupo ainda não disponibiliza a venda por este meio. O sítio online é utilizado actualmente apenas para a divulgação dos pacotes turísticos.
Cristiana Lopes salientou que no caso da compra de pacotes com um valor mais elevado, as pessoas preferem comprar num local físico em vez de adquirirem através da Internet. “Se o cliente tiver um problema durante a viagem nós estamos sempre contactáveis e damos um apoio completamente diferente”, explicou.
A empresa disponibiliza um cartão de cliente que permite acumular pontos e usufruir de descontos.
Vera Silva e Cristiana Lopes estão contentes com o resultado do seu primeiro mês de actividade. “Superámos as nossas expectativas. Tínhamos já a nossa carteira de clientes, mas também temos conseguido mais contactos de pessoas que passam pela loja e entram a pedir orçamentos”, referiu Vera Silva.
Os destinos mais procurados são Cabo Verde, Caraíbas e ilhas espanholas. A antiga colónia portuguesa é um destino com cada vez mais sucesso em Portugal. “São poucas horas de voo, a praia é boa, quase nunca chove e fala-se português”, adiantaram as duas sócias. Pelo contrário, o Brasil deixou de ser tão procurado.
Túnica remodelou as três lojas
A loja do Bairro Azul é a maior loja da Túnica, com 700 metros quadrados de área de exposição e estacionamento para os clientes
As três lojas da Túnica, empresa que se dedica à comercialização de produtos para bebé e criança, foram recentemente remodeladas.
“Era algo que tínhamos que fazer e que não poderia passar muito desta fase”, disseram os irmãos Alexandre e Dulce Tomás, gerentes da firma, acrescentando que esta empresa não pode ficar refém da actual conjuntura negativa. “É nossa obrigação munir os nossos espaços com uma melhor imagem, selecção de produtos e competitividade de preço. O mercado logo nos diz se essa dinâmica é suficiente”, explicaram os empresários, que investiram 30 mil euros para renovar os seus três espaços comerciais situados na Rua do Jardim, na Rua das Montras e no Bairro Azul.
Alexandre Tomás chama a atenção para o facto da crise estar a atingir a chamada zona nobre do comércio local, bastando para tal ver que na Rua das Montras cerca de “30 a 40% das lojas estão fechadas ou a fechar”, disse.
A situação do comércio de rua é problemática e comparável, segundo este responsável, a uma constipação que evoluiu para uma gripe e que rapidamente passou a uma pneumonia.
Alexandre Tomás comenta que se os interiores das lojas são da responsabilidade dos comerciantes, cabe às entidades públicas, como a Câmara Municipal, cuidar do espaço público. Aponta o dedo ao desmazelo da Rua da Alegria – que liga a Praça do Peixe ao Bairro Azul – sem iluminação e com as casas degradadas e grafitadas. Toda a área parece abandonada e é muito pouco convidativa ao passeio. “Se não há recursos para efectuar limpeza da cidade, então que se faça um plano para que entre os comerciantes nos possamos cotizar a fim de resolver o problema”, disse o empresário, que explica que por vezes não é preciso muito dinheiro e que basta, por exemplo, mudar o número de horas da iluminação pública ou colocar os serviços a fazer limpeza mais vezes.
Essencial, na sua opinião, é a salvaguarda do conforto e da segurança de quem se dirige ao comércio de rua nas Caldas. “Uma cidade suja não é motivadora”, resumiu o empresário.