Taberna D. João V aposta nos petiscos

Abriu recentemente nas Caldas um novo espaço de restauração na Calçada da Praça 5 de Outubro, designado Taberna D. João V. A responsável por esta nova casa é a caldense Cátia Canelas, de 30 anos, que tem experiência na restauração. O seu avô, Manuel Canelas, esteve sempre ligado a esta área – foi dono da Pensão Parque, explorou o restaurante do Hotel Lisbonense e possuiu em Óbidos o restaurante D. João V. E daí designar o seu espaço Taberna D. João V, homenageando o seu familiar.
“A restauração foi sempre a minha vida e agora quis começar o meu próprio negócio”, disse a empresária, acrescentando que este foi um sonho tornado realidade que começou a ser pensado há meio ano e que há três meses que está a concretizar.
A crise não assusta Cátia Canelas, que quis apostar numa casa típica portuguesa à semelhança do que tem constatado que as pessoas procuram (e encontram) em Óbidos. “As pessoas buscam algo que é nosso, seja na decoração, no petisco e no bom vinho”. Como tal renovou por completo todo o espaço que antes albergou bares e que agora é decorado com madeira e antigos barris.
Ao todo, Cátia Canelas investiu 75 mil euros neste novo espaço e conta com mais duas pessoas a trabalhar consigo, uma a tempo inteiro e outra em part-time.
“Não é um restaurante, mas sim uma casa típica portuguesa que vai servir todo o tipo de petiscos, desde moelinhas, sandes de carne assada, queijos, chouriço assado e onde vamos apostar nos bons vinhos a preços razoáveis e com muita qualidade”, explicou a responsável.
Vai haver um petisco por cada dia da semana, servido em caçarolas e com preços que vão variar entre os 2,5 euros e os oito euros, consoante a qualidade dos produtos. Não faltará a mão de vaca, as francesinhas, o polvo e as tostas em pão caseiro. A doçaria será servida em tachos de barro.
“Espero que as pessoas se sintam bem, eu vou estar muito presente e queremos diferenciarmo-nos pelo atendimento”, disse a responsável pela taberna que também vai funcionar como bar até às duas da manhã. Cátia Canelas promete noites de fados, música dos anos 70, 80 e 90 e exposições, em especial de fotografia.
A Taberna D. João V, que também recebe grupos, abre de segunda a segunda-feira, entre as 11h00 e as duas da manhã e fica na Calçada da Praça 5 de Outubro, rua que liga a Praça do Peixe à Rainha.
Alain Afflelou inaugurou centro óptico nas Caldas

Abriu nas Caldas da Rainha, no nº 14 da rua Praça de Touros, uma loja da Alain Afflelou, marca detentora da maior rede de franchising de centros ópticos na Europa (1100 estabelecimentos em 10 países).
Esta é a 28ª loja da marca em Portugal e é explorada por Luis Nabais, proprietário de três estabelecimentos do ramo.
A aposta nas Caldas deve-se à aposta da marca em zonas comerciais “centrais e dinâmicas”, estando prevista a abertura de um total de 100 ópticas em todo o país.
“A região das Caldas oferece bastantes potencialidades de crescimento e aceitação por parte dos habitantes para receber este conceito inovador de óptica”, explicou Luis Nabais à Gazeta das Caldas, numa entrevista por escrito.
O empresário destaca as “campanhas estruturadas e trabalhadas para os consumidores, onde conseguimos ter ofertas variadas para todos os tipos de familias e ‘carteiras’”.
A campanha Tchin Tchin, na compra do primeiro par de óculos, oferece o segundo, por apenas mais um euro. “Esta campanha tem tido uma grande adesão, pela possibilidade de levar dois pares de óculos (armações e lentes) por um valor super competitivo”, disse Luis Nabais.
Segundo o responsável, esta promoção só é possível porque o grupo vende milhões de óculos anualmente, conseguindo assim os melhores preços junto dos parceiros comerciais.
Através do Seguro Especial Crianças, as lojas do grupo mudam gratuitamente as lentes das crianças menores de 12 anos, caso a graduação se altere nos 12 meses seguintes à compra.
Compras a prestações
A campanha Nextyear possibilita o pagamento das compras mensalmente, durante todo o ano, sem juros, nem comissões.
“Estes são três exemplos de sucesso que significam uma grande ajuda nos orçamentos familiares, principalmente neste período difícil da conjuntura económica”, comentou o empresário.
Luis Nabais começou com um centro óptico familiar em Castelo Branco, mas como queria “crescer e ter uma loja diferente” decidiu entrar para o grupo Alain Afflelou em Outubro de 2008.
“O grupo pareceu-me ser uma boa aposta porque tem uma grande notoriedade, dinamismo e uma imagem muito profissional, de renome internacional, ao mesmo tempo que me permite ter uma gestão independente”, adiantou Luis Nabais.
Actualmente, o comerciante detém estabelecimentos da marca em Castelo Branco, Portalegre e Caldas da Rainha.
Sem revelar o investimento feito nas Caldas, adiantando apenas que “o valor total do arranque é muito subjetivo, pois depende da localização da loja e das obras necessárias”, Luis Nabais avançou que “a marca dá-nos todo o apoio quer em termos de formação, quer em termos financeiros para nos lançarmos no negócio”. A Alain Afllelou financia 70% da obra a três anos e para pagamento do produto de marca própria “facilitam com 12 meses”.
Para além das colecções de marca própria, o estabelecimento vende gamas exclusivas de outras marcas (D&G, Hello Kitty, Guess e Levis, entre outras) criadas especialmente para a Afflelou.
A loja das Caldas da Rainha está aberta de segunda a sexta das 10h00 às 19h00 e aos sábados entre as 10h00 e as 13h00. No local trabalha uma optometrista e uma vendedora.
Rebelos e Nunes Aquecimentos muda de instalações e aposta no mercado da reabilitação imobiliária

A empresa Rebelos e Nunes Aquecimentos, Lda, iniciou uma nova etapa da sua vida com a mudança de instalações para a avenida General Pedro Cardoso e a criação de uma nova imagem, com um logótipo arejado.
Claudino Rebelo e Luís Nunes são os dois sócios desta empresa caldense especializada na concepção, montagem e assistência técnica de sistemas de aquecimento central e de sistemas solares, que estão apostados em atravessar a crise económica da melhor maneira.
A mudança de instalações fez-se porque queriam ter um novo espaço, mas também porque havia uma dívida do construtor do prédio em que agora se instalaram. “O aquecimento central de todo este empreendimento, que foi o primeiro nas Caldas a ter piso irradiante e caldeiras de condensação, foi instalado por nós e agora entrámos num acordo” devido a uma dívida que se arrastava no tempo.
Em tempos de crise no sector da construção, a Rebelos e Nunes procura novos mercados e para isso pretendeu também mudar para um local de maior visibilidade.
Segundo Luís Nunes, a recuperação de edifícios antigos e a remodelação de equipamentos que estão a precisar de ser substituídos, são novas áreas a explorar.
Por outro lado, alargaram a actividade para as águas sanitárias, que complementam as restantes valências. “Para o construtor também é melhor porque está a lidar com uma empresa que lhe faz vários serviços”, adiantou o sócio.
A empresa tem muitos trabalhos na zona da Grande Lisboa e na região Oeste, mas procura alargar ainda mais o seu mercado.
Actualmente com um capital social de 60 mil euros, os dois sócios tencionam em breve fazer um aumento para 100 mil euros. “Nós achamos que é importante para uma empresa ter um bom capital para não precisar de recorrer tanto à banca”, referiu Luís Nunes.
Formalmente a empresa existe há 18 anos, mas os seus antecedentes remontam a Hermínio Rebelo, pai e sogro dos dois sócios. “Foi ele que trouxe o seu conhecimento de França, onde trabalhou quase 20 anos numa empresa de aquecimento central”, explicou Luís Nunes.
Em 1993, a Rebelos Aquecimentos, que estava em nome individual, deu lugar à nova empresa. Em 2010 a Rebelos e Nunes, Aquecimentos, Lda, que tem nove funcionários, teve um volume de vendas de cerca de 530 mil euros. “Mantivemos o mesmo volume de 2009, mas em 2008 tinha sido na ordem dos 700 mil euros”, referiu Luís Nunes. A solução foi diminuir os custos financeiros, investindo com capitais próprios dos sócios.
A esperança é que em 2011 consigam manter pelo menos os resultados do ano passado.






























