
A Dois Meios – Conteúdos, Design & Social Media é uma agência de comunicação criada por dois caldenses em 2016 e que tem vindo a crescer a um ritmo anual entre os 15 e os 30%. Na empresa, Tiago Claro é uma das metades e é responsável pela imagem e pelo design. A outra metade é Maria Ventura, que tem a seu cargo a comunicação. O casal contou à Gazeta das Caldas como enfrentou os desafios da pandemia e falou dos mais recentes projectos, que os levaram, por exemplo, numa roadtrip pelos Estados Unidos da América
Em finais de 2016 foi fundada nas Caldas a Dois Meios – Conteúdos, Design & Social Media, uma agência de comunicação que nasce da junção de duas metades: Tiago Claro, que é responsável pela imagem e design e Maria Ventura, que tem a seu cargo o mundo das palavras.
Daí para cá a empresa tem vindo a aumentar o volume de negócios todos os anos. “Nunca parámos de crescer”, faz notar Tiago Claro, esclarecendo que os aumentos se têm cifrado entre os 15 e os 30%. Para este ano estima-se nova subida dentro destes valores, isto apesar da pandemia, que levou a uma quebra grande nos meses de Março e Abril.
A empresa tem duas vertentes de negócio: a criação de conteúdos e a gestão das redes sociais. Há clientes que querem só uma destas coisas e clientes que querem ambas. No caso da criação de conteúdos, a maior parte dos trabalhos foram adiados, até porque implicavam deslocações e filmagens em diversos locais, o que levou a que agora sintam um grande fluxo de trabalho.
Durante a pandemia, e em particular durante o estado de emergência, a agência assegurou a todos os clientes que não iria parar de trabalhar, tendo criado, para o efeito, ferramentas para que quando os espaços reabrissem os clientes se lembrassem deles. Exemplo disso foram vouchers e outras ofertas.
Apesar de tudo o que de mau trouxe a pandemia, a crise veio afirmar ainda mais o comércio electrónico, o que poderá ajudar a trazer mais clientes. Mas actualmente a dupla está focada num crescimento qualitativo, ao invés do quantitativo, até porque “para crescer mais implicaria dar um salto estrutural e para já não temos essa ambição”. O objectivo agora é mesmo melhorar a qualidade e, nesse capítulo, “sente-se uma evolução nos nossos trabalhos desde 2016”, faz notar Maria Ventura, afirmando que, ainda assim, se mantém uma linha orientadora e identitária nos seus trabalhos.
O que também não mudou foi o facto de o grande foco da empresa serem os negócios locais. “Dá-nos um grande gozo trabalhar com estes parceiros e é onde existem mais necessidades e menos recursos”, frisa Tiago Claro.
A maior parte dos clientes são precisamente as empresas do Oeste, mas também têm trabalhos em Lisboa, na Bairrada ou, por exemplo, em Viseu, onde desenvolveram um trabalho para o restaurante Mesa de Lemos (que tem uma estrela Michelin). Este último trabalho, assim como um outro que fizeram para o restaurante Aperta, em Campo Maior, vieram no seguimento do Art of Tasting, um projecto de outra agência de comunicação (Chefs Agency) que contratou os caldenses para desenvolver conteúdos e gerir as redes e também de um projecto que têm com a Míele, que passa por gravar vídeos de receitas em cozinhas equipadas por essa marca. Outro dos trabalhos que têm desenvolvido e que tem merecido destaque são os vídeos de viagens para a TAP. O casal passou a lua-de-mel numa roadtrip de um mês nos Estados Unidos da América em que aproveitou para gravar uma série de vídeos promocionais de destinos para onde a companhia aérea voa, como São Francisco.
Apesar do crescimento da empresa, ainda é praticamente tudo feito pelo casal, que se complementa nas áreas que abrange e que, quando necessário, recorre a terceiros para auxiliar, por exemplo, nas gravações.
EMPRESA AMBIENTALMENTE RESPONSÁVEL
Todos os anos pelo Natal a Dois Meios faz doações a instituições sociais, numa tradição que “é para manter”. Em 2019, dado que foi um ano em que viajaram muito por motivos profissionais, decidiram aderiar a um projecto que permite doar um valor para financiar projectos e ideias que visem a redução de emissões de CO2 para a atmosfera, como por exemplo acções de reflorestação. Para tal calcularam as emissões de CO2 que decorreram da actividade da empresa (fruto da electricidade, papel, viagens, etc.). O total ascendeu às 18 toneladas.






























