Dificuldades em encontrar mão-de-obra e problemas de logística com os transportes são alguns dos constrangimentos que o sector agrícola atravessa numa altura em que trabalha em pleno. Ainda assim, há produtos a registar quebras abruptas nas vendas
“O sector está a dar o seu máximo, a fazer os possíveis para que a produção não pare e os alimentos não faltem, mas isso não tem sido fácil”, garante António Gomes, presidente da Associação Interprofissional Hortícola do Oeste (AIHO).
O dirigente realça que “o sector tem conseguido levar as encomendas ao seu destino”, mas faz notar que enfrenta constrangimentos. “No campo faltam algumas pessoas, mas isso é mais vincado ainda nas centrais, que são os locais onde se agrupam mais pessoas a trabalhar”, explica.
Há casos de pais que ficaram a tomar conta dos filhos, há planos de contingência para evitar o risco de contágio e há dificuldade em encontrar mão-de-obra, havendo quebras na disponibilidade a rondar os 20 a 30%. Esse é um problema que preocupa quando se aproxima a colheita do tomate em estufa, no Oeste, que ocupa muita mão-de-obra. “E também estamos preocupados com a exportação, porque cerca de 80% é para exportar e estamos apreensivos. Tem havido procura, mas encontramos dificuldade nos transportes e no custo dos mesmos, porque estão muito caros, praticamente duplicaram o preço, o que baixa a rentabilidade dos produtos”, realçou António Gomes.
Outro constrangimento é encontrar material de desinfecção e protecção individual e depois é os custos do mesmo, com os aumentos dos preços.
Depois existem subsectores em dificuldades, como as plantas hortícolas, as ornamentais e as flores, onde se regista “uma baixa de consumo e há produto a mais no mercado”.
A pandemia deixou também fragilizadas as empresas que se dedicam especialmente ao canal Horeca, que “estão a ter baixas de vendas, que estão a ser compensadas pelas vendas para supermercados”. “Alguns produtores estão a desviar parte da sua produção de um tipo de mercado para outro, mas há alguns operadores que se dedicavam ao canal Horeca que estão a passar dificuldades”, nota.
“Tem vindo a ocorrer nalguns mercado uma quebra de consumo em produtos que se consomem crus, como a alface e os morangos”, identificou o dirigente, frisando que, nestes casos, há quebras entre os 30 e os 40% nalguns mercados.
Para produtos como os morangos, encontraram-se soluções no estrangeiro, com a exportação. Noutros, como a alface, uma semana de atraso na colheita já destruiu a cultura, pelo que “no Oeste já ocorreram casos de explorações que tiveram de destruir culturas”. No entanto, realça António Gomes, não são muitos os casos.
O presidente da AIHO divulgou que já foram propostas medidas ao Ministério da Agricultura, como a baixa, adiamento ou isenção da TSU, “mas também ao nível do IRS e do IRC, porque os custos actuais são enormes”.
O mesmo responsável fez questão de deixar uma mensagem aos consumidores: “escolham produtos portugueses”.
O dirigente realça que “o sector tem conseguido levar as encomendas ao seu destino”, mas faz notar que enfrenta constrangimentos. “No campo faltam algumas pessoas, mas isso é mais vincado ainda nas centrais, que são os locais onde se agrupam mais pessoas a trabalhar”, explica.
Há casos de pais que ficaram a tomar conta dos filhos, há planos de contingência para evitar o risco de contágio e há dificuldade em encontrar mão-de-obra, havendo quebras na disponibilidade a rondar os 20 a 30%. Esse é um problema que preocupa quando se aproxima a colheita do tomate em estufa, no Oeste, que ocupa muita mão-de-obra. “E também estamos preocupados com a exportação, porque cerca de 80% é para exportar e estamos apreensivos. Tem havido procura, mas encontramos dificuldade nos transportes e no custo dos mesmos, porque estão muito caros, praticamente duplicaram o preço, o que baixa a rentabilidade dos produtos”, realçou António Gomes.
Outro constrangimento é encontrar material de desinfecção e protecção individual e depois é os custos do mesmo, com os aumentos dos preços.
Depois existem subsectores em dificuldades, como as plantas hortícolas, as ornamentais e as flores, onde se regista “uma baixa de consumo e há produto a mais no mercado”.
A pandemia deixou também fragilizadas as empresas que se dedicam especialmente ao canal Horeca, que “estão a ter baixas de vendas, que estão a ser compensadas pelas vendas para supermercados”. “Alguns produtores estão a desviar parte da sua produção de um tipo de mercado para outro, mas há alguns operadores que se dedicavam ao canal Horeca que estão a passar dificuldades”, nota.
“Tem vindo a ocorrer nalguns mercado uma quebra de consumo em produtos que se consomem crus, como a alface e os morangos”, identificou o dirigente, frisando que, nestes casos, há quebras entre os 30 e os 40% nalguns mercados.
Para produtos como os morangos, encontraram-se soluções no estrangeiro, com a exportação. Noutros, como a alface, uma semana de atraso na colheita já destruiu a cultura, pelo que “no Oeste já ocorreram casos de explorações que tiveram de destruir culturas”. No entanto, realça António Gomes, não são muitos os casos.
O presidente da AIHO divulgou que já foram propostas medidas ao Ministério da Agricultura, como a baixa, adiamento ou isenção da TSU, “mas também ao nível do IRS e do IRC, porque os custos actuais são enormes”.
O mesmo responsável fez questão de deixar uma mensagem aos consumidores: “escolham produtos portugueses”.
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