Schaeffler mantém investimento de 16 milhões de euros nas Caldas da Rainha

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A empresa tem cerca de 400 trabalhadores e deverá este ano admitir mais 20 a 30 pessoas

Contrastando com o que se passa noutros sectores e empresas, a Schaeffler Portugal (antiga Rol) mantém a intenção de expandir a sua fábrica nas Caldas da Rainha para a qual prevê um investimento de 16 milhões de euros.
O objectivo é aumentar a capacidade de produção dos actuais 61 milhões de rolamentos/ano para os 100 milhões de rolamentos em 2013.
Dos 16 milhões de euros previstos, 12 milhões deveriam ser aplicados ainda este ano, em equipamento novo, mas os prazos de entrega só permitem investir 8 ou 9 milhões de euros.

Em função deste aumento de capacidade, a empresa, que conta com quase 400 trabalhadores, deverá ainda admitir durante este ano entre 20 a 30 novos colaboradores.
Em 2010 a fábrica caldense facturou 37,5 milhões de euros tendo produzido 61 milhões de rolamentos. Para este ano a previsão do volume de negócios é de 42 milhões de euros e uma produção de 77 milhões de rolamentos.
Praticamente toda a produção da Schaeffler Portugal é exportada, sobretudo para a Europa, embora o destino das exportações abranja praticamente todo o mundo. Curiosamente, a Índia é um mercado importante (prevê-se exportar 15 milhões de rolamentos este ano) e até o país da mão de obra barata – a China – constitui também um mercado para os rolamentos fabricados nas Caldas.
Portugal é este ano palco de reunião anual de topo da Schaeffler na qual costumam ser definidas as estratégias do grupo para os próximos anos. O encontro vai realizar-se de 5 a 7 de Maio na Praia d’El Rey, tendo chegado a estar confirmada a presença da proprietária do grupo, Maria-Elisabeth Schaeffler, que afinal não vai estar presente por ter sido convidada pelo governo alemão a integrar uma visita de Estado à América Latina.

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UMA COMPENSAÇÃO INESPERADA

A Schaeffler Portugal decidiu atribuir uma compensação de 350 euros aos seus colaboradores que viram os seus salários reduzidos quando a empresa esteve em lay-off, um período durante o qual se trabalharam menos dias por semana devido à falta de encomendas.
Numa carta enviada aos trabalhadores da empresa, a direcção diz que estes 350 euros são “um sinal de reconhecimento do sacrifício e colaboração num dos períodos mais difíceis da nossa já longa história”.

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