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Numa época em que as exportações estão na moda e em que o governo tanto valoriza as empresas exportadoras, o ranking do Jornal de Leiria selecciona também as 50 empresas que mais vendem para o estrangeiro.
À cabeça aparecem a produção de garrafas em vidro da Santos Barosa (Marinha Grande) que exporta sobretudo para Espanha, seguido do Grupo Lena que tem procurado fora do país mercados alternativos ao português para a construção civil.
A terceira empresa é oestina. A ESIP, de Peniche, exporta 58,6 milhões de euros em conservas, que corresponde a 99,5% da sua produção. Curiosamente, a maior parte da matéria-prima também é importada. As sardinhas e a cavala nem sempre são portuguesas (muitas vêm de Marrocos) e o azeite e as latas de conserva são espanhóis. Portugal contribui com mão-de-obra.
A maior empresa exportadora caldense é, como habitualmente a Schaeffler, que passou do 18º para o 5º lugar do distrito e que exportou em 2011 mais de 443 milhões de euros, ou seja, 99,5% da sua produção.
Segue-se a Sotrapex (18º lugar) e a Promol (19º) que exporta 91,7% da sua produção de velas.
O Bombarral tem a 22ª maior empresa exportadora do distrito. A Sociedade Agrícola Quinta da Freiria exportou 11,3 milhões de euros em 2011.
Os Estaleiros Navais de Peniche têm 71,1% da sua facturação no estrangeiro. Ocupam o 28º lugar nas 50 mais exportadoras e venderam além fronteiras embarcações e serviços de reparação no valor de 8,8 milhões de euros.
O cluster da pêra Rocha vai ascendendo a estas listas de prestígio. A bombarralense Lusopêra, que no ano passado ocupava o 143º lugar em volume de exportações, aparece agora na 32ª posição, tendo facturado 8,3 milhões de euros no ano passado, ou seja, 79% do total de volume de negócios.
Segue-se a Socém, de Alcobaça, que se dedica ao fabrico de Moldes (8,2 milhões de euros de vendas para o estrangeiro) e a Jomarpi, também da Benedita, que produz calçado e exportou 8,1 milhões de euros. Uma e outra ocupavam, respectivamente, os 163º e 188º lugares no ranking do ano passado e foram catapultadas agora para os 33º e 35º lugares.
negócios em áfrica e no médio oriente
A caldense Perifival, Lda. também deu um salto enorme ao passar do 218º lugar em 2010 para o 38º em 2011. Esta empresa dedica-se à exportação de camiões e máquinas industriais para construção e obras públicas e tem os seus mercados alvo no Médio Oriente e em África, zonas do globo para onde exporta 7,5 milhões de euros.
Com a construção civil em crise em Portugal, esta sociedade por quotas beneficia de preços baixos na compra de máquinas industriais para as quais já não há trabalho no mercado nacional, que depois exporta para países como Marrocos, Guiné Conacri, Nigéria, Sudão e Jordânia. Nalguns deles possui parques de máquinas, onde procede à sua venda.
Segundo Marco Sabino, sócio-gerente, a Perifival conta com 10 trabalhadores, tem sede na Rua da Parque e facturou 75,5 milhões de euros em 2011, dos quais 98% no estrangeiro.
Óbidos tem uma empresa entre as 50 maiores exportadoras. Trata-se da Granfer, que ocupa o 39º lugar da lista (estava em 129º no ano anterior) e vende fruta, sobretudo pêra-Rocha, para o estrangeiro no valor de 7,5 milhões de euros (que correspondem a 66% do seu volume de negócios total).
A Nigel, de Peniche, é a 49º empresa exportadora do distrito de Leiria (era a 109ª em 2010) e vende pescado congelado além fronteiras no valor de 6 milhões de euros.
C.C.





























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Schaeffler is flourishing and will continue to be the regions highest exporter. Although the situation seems difficult the company will be successful in the next year.
Which “regions” you mean?