Caldas da Rainha continua a descer no Índice do Poder Compra, estando agora abaixo da média nacional com um índice de 98,05%. A média nacional é de 100%.
Em 2011 havia estado ligeiramente acima da média nacional do índice do poder de compra, tendo sido ultrapassada definitivamente por Leiria, que continua numa tendência ascendente e que em 2013 atingiu os 103,18.
A Marinha Grande, tal como as Caldas da Rainha no distrito, perdem posições em relação a Leiria, apesar da cidade vidreira ter ultrapassado em 2013 Caldas e estar praticamente em cima da média nacional (99,98%).
Os concelhos com maior poder de compra continuam a ser, naturalmente, Lisboa (207,91) e Porto (169,85), juntamente com concelhos dos arredores como Oeiras (180,73), Cascais (125,59), Alcochete (115,29), Azambuja (110,75), S. João da Madeira (130,12), Matosinhos (120,95), Maia (111,12), para além de capitais de distrito como Faro (132,31), Coimbra (130,32), Aveiro (123,5), Évora (111,02) e Funchal (111,92).
Mas noutro resultado do estudo referente aos factores de dinamismo relativo, Óbidos e Nazaré, no Oeste, continuam entre os melhores classificados a nível nacional, juntamente com os concelhos do Alentejo e Algarve como Vila do Bispo, Albufeira, Lagoa, Loulé, Tavira, Lagos, Portimão e
Grândola.
Este Factor de Dinamismo Relativo (FDR), mede a tendência que subsiste, em termos sobretudo de dinâmica comercial, depois de retirada a influência do nível de poder de compra regularmente manifestado nos diferentes concelhos do país. Este índice mede essencialmente o poder de compra derivado dos fluxos populacionais de cariz turístico, que assumem frequentemente uma mera natureza sazonal.
O nosso jornal publica os dados do poder de compra dos concelhos da região Oeste e de alguns concelhos do distrito de Leiria, justificando as mudanças ocorridas até 2013.
Oeste conta apenas 3% no poder de compra nacional
No estudo calculam-se também as contribuições de cada concelho no poder de compra do país tomado como valor 100. Este índice reflecte, não só a distribuição do poder de compra pelo país, mas também, e concomitantemente, a distribuição da população.
Assim percebe-se que a Área Metropolitana de Lisboa, que agora integra a península de Setúbal, contribuiu em 2013 com 33,7% para o poder de compra nacional, seguindo-se a Área Metropolitano do Porto com 17,5%, o Algarve e a região de Coimbra com 4,1%, a Região de Aveiro com 3,23%, indo a Região Oeste mais abaixo com 3,1%, acima da região de Leiria com 2,6%.
Por concelhos, vem Lisboa à frente com 10,2%, seguido de Sintra com 3,6%, Porto com 3,62%, Sintra com 3,6%, Oeiras com 2,91%, Vila Nova de Gaia com 2,9% e Coimbra com 1,71%. Caldas da Rainha aparece 0,49%, ficando atrás de Leiria com 1,25%, Torres Vedras com 0,72% e Santarém com 0,6. Da região Oeste aparecem depois Alcobaça com 0,46%, Alenquer com 0,38, Peniche com 0,23% e Lourinhã com 0,20%. J.L.A.S.






























