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No final de Maio abriu na Praça da Fruta, ao lado da loja Vodafone, uma loja das Óticas-OCT. Apesar de encontrar um mercado já um pouco saturado, a empresa de Torres Vedras aposta na experiência de mais de meio século no sector e também num leque diferenciado de serviços, que inclui uma gama para desportistas.
Esta é a quarta óptica da empresa Oculista Central Torreense, Lda., fundada há mais de 50 anos em Torres Vedras e com lojas abertas em Encarnação (Mafra) e Sobral de Monte Agraço.
“Agora damos um passo maior para as Caldas da Rainha”, refere Luís Góis, sócio-gerente e administrador da empresa. Nas Caldas encontra um mercado semelhante ao de Torres Vedras, “em maturidade e dimensão”.
Luís Góis reconhece que se verifica actualmente um fenómeno de abertura de lojas neste ramo que ultrapassa a capacidade do mercado, mas acha que dentro de um a dois anos vai entrar-se num período de correcção no qual “as estruturas mais sólidas, com maior capacidade de resposta, vão sobreviver”.
Para estar entre as que sobrevivem a empresa conta com a qualificação do quadro de pessoal e do serviço e oferece um serviço óptico completo, com um gabinete de optometria e uma oficina técnica de montagem de óculos dotados da tecnologia mais recente. E também uma decoração futurista e apelativa da loja.
As Óticas-OCT integram o grupo Instituto Óptico, o que garante acesso a diversas marcas a preços competitivos. No entanto, não é ao preço que a empresa aponta. “Temos soluções para todas as carteiras, mas no que é mais técnico, as lentes oftálmicas e de contacto, a primeira solução que apontamos é a mais indicada para a dificuldade que o cliente tiver ao nível da visão”, refere o administrador da empresa.
A loja aposta ainda no nicho das soluções para desportistas, de várias modalidades, apoiado pela Adidas. “Temos óculos de natação graduados, óculos de protecção graduados para basquetebol, hóquei em patins, futebol”, enumera. Também existem opções para modalidades ligadas à bicicleta, em estrada e fora de estrada, que têm cada vez mais praticantes. Se até há alguns anos este tipo de óculos era de difícil acesso em termos de preço, hoje já existem opções económicas.
Luís Góis não divulgou o montante investido na abertura do negócio nas Caldas, mas adiantou que “para além das obras, há o investimento em tecnologia que é significativo”, para equipar o gabinete de optometria e a oficina. “São investimentos que é preciso estrutura para se suportar e que se prevê um retorno em 10 a 15 anos”, acrescentou, pelo que a postura da empresa será paciente para que possa conquistar o seu espaço no mercado caldense.
