O Eclipse está de volta, mas agora é um SUV

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Gazeta das Caldas
O Eclipse Cross casa o melhor de um SUV com aspectos de um coupé

A Mitsubishi está a apostar forte na sua gama SUV, que recentemente reforçou com a chegada do Eclipse Cross. Esta nova solução da marca dos três diamantes vem situar-se entre o ASX e o Outlander e é mais uma proposta muito válida num segmento em que a concorrência é cada vez mais feroz.
A marca japonesa recuperou o nome de um dos seus míticos modelos para dar corpo a esta nova aposta. O Eclipse original, que teve quatro gerações entre 1989 e 2011, era um desportivo de dois lugares. Agora, o Eclipse Cross assenta numa filosofia diferente, apoiada num dos mais importantes e reconhecidos talentos da marca: o todo-o-terreno. Quem não se lembra do percurso vitorioso do Pajero no Dakar entre 1985 e 2007?
O Eclipse Cross não é construído para ser um puro todo-o-terreno – como o próprio nome indica, trata-se de um crossover – , mas baseia-se nessa experiência adquirida com o sucesso de modelos como o Pajero para dar ao mercado o que ele tanto quer nos dias que correm: um automóvel de postura elevada, com qualidade de construção, confortável, um visual atraente e diferenciado, e com boas prestações.
Começamos pelo visual. O Eclipse Cross, que se insere no segmento C – no qual o Nissan Qashqai é a referência – tem um estilo ousado. E é aqui que o novo Eclipse “casa” com o antigo, herdando algumas características do estilo “coupé”, associado aos desportivos. A traseira surge com um corte que lhe dá esse ar único. O óculo traseiro surge mesmo repartido em dois vidros, o que acaba por ser um trunfo em termos de visibilidade para trás, o que é raro nos tempos que correm.
Em termos de qualidade de construção, o Eclipse Cross partilha a plataforma do irmão mais crescido, o Outlander, mas com novas técnicas de fabrico que lhe dão maior robustez estrutural. Isto quer dizer que se comporta em estrada com muita naturalidade. No teste que realizámos – cortesia do Grupo Auto Júlio – o novo modelo transmitiu grande confiança desde a primeira hora, tanto na inserção e comportamento em curva como na gestão das irregularidades do piso.
O seu motor turbo a gasolina de 1,5 litros e 163 cavalos reforça o espírito desportivo que herda do antigo Eclipse. Ao motor podem ser acopladas uma caixa manual de seis velocidades ou uma automática, de variação contínua. A transmissão pode ser dianteira ou integral (4×4).
No interior, a Mitsubishi também se esforçou para acompanhar os tempos que correm, e as tecnologias de apoio à condução e entretenimento estão todas presentes.
Falta falar do preço, que tem entrada nos 26.700 euros.

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