Life intitula o novo espaço de fotodepilação que abriu na passada segunda-feira, na Urbanização Vila Pouquet, 2ºC , 1º direito, junto ao colégio Rainha D. Leonor.
De acordo com a proprietária, Amélia Antunes, o espaço vai apostar na fotodepilação com luz pulsada e, por isso, não definitiva. “Não é como o laser, que é mais abrasivo”, explica, acrescentando que se trata de um processo que resulta muito bem e que, feito adequadamente, não tem contraindicações. “A pessoa terá apenas que ter alguns cuidados com o sol, mas este é um processo com eficácia”, garante.
O espaço Life, que se situa junto do consultório de estética do médico Vítor Junqueira, terá também disponível vários tipos de massagens de relaxamento.
Residente em Torres Vedras, a empresária conta que apostou nas Caldas da Rainha para abrir o seu negócio próprio e também por ter muitos conhecimentos, dado que trabalhou muitos anos como cabeleireira nas Caldas.
O espaço é alugado e o investimento feito foi sobretudo em equipamento.
Amélia Antunes era cabeleireira e há oito anos soube que era fibromiálgica. As fortes dores que sentia levaram a que deixasse os salões de cabeleireiro, tendo ido trabalhar para uma clínica de depilação, de onde teve que se despedir em Maio passado, também devido à doença.
Esteve dois meses em casa e, com a ajuda do Núcleo de Fibromialgia das Caldas da Rainha, decidiu abrir um espaço próprio onde pode continuar o seu percurso profissional. “Senti-me incentivada a abrir um espaço para estar ocupada e mostrar que, com 53 anos, não me entrego à doença”, revela a empresária, que incentiva todas as pessoas na sua condição a manterem-se ocupadas e a partilharem os seus problemas.
A pensar nos fibromiálgicos, o espaço dispõe de massagens de relaxamento especiais, que “são mais leves” e prestadas por duas terapeutas, consoante as marcações. Terão também 10% de desconto nos serviços, resultado de um protocolo estabelecido com o Núcleo de Fibromialgia das Caldas da Rainha, tal como acontece com diversas entidades da região.
Presente na inauguração do espaço, que teve lugar no passado sábado de manhã, a coordenadora do núcleo, Margarida Rézio, destacou a importância de uma ocupação para os doentes de fibromialgia, para “sentirem que continuam a ser úteis”. No entanto, a responsável reconhece que muitos dos doentes têm bastante dificuldade em executar uma tarefa diária e não contam com qualquer tipo de ajuda a nível laboral.
Na prática, serão muitos os fibromialgicos que se deparam com dificuldades económicas pois, segundo Margarida Rézio, muitos desempregam-se ou reformam-se mais cedo porque não conseguem aguentar os ritmos de trabalho. “Trata-se de uma doença mal compreendida”, refere, acerca da doença que afecta sobretudo mulheres e se caracteriza por uma dor generalizada nos tecidos moles (músculos, ligamentos ou tendões), mas que não afecta as articulações e os ossos e, por isso, é designada muitas vezes como uma “doença silenciosa”.






























