Peniche é o concelho da região onde o preço médio do metro quadrado mais subiu na região.
A Nazaré é o concelho do Oeste com o preço mais elevado do metro quadrado para habitação no Oeste, que atingiu em 2021 os 2340€, de acordo com o estudo Market Report Portugal da Engel & Völkers, uma rede de agências imobiliárias direcionada para o mercado de luxo de origem alemã, que opera em Portugal nas zonas da Grande Lisboa, Grande Porto, Oeste, Alentejo Litoral e Algarve.
Na região Oeste, na qual a empresa incluiu o concelho de Leiria e os seis do Oeste Norte, o concelho que registou valores mais elevados por metro quadrado foi a Nazaré, onde o preço médio por metro quadrado atingiu, no ano passado, os 2370€.
Peniche é o concelho onde o preço médio por metro quadrado mais aumentou nos últimos dois anos, registando um crescimento de cerca de 39,47%, que representa um aumento de cerca de 450€ por metro quadrado. A zona de Alcobaça e de Leiria registaram subidas semelhantes: 34,15% e 34,13% respetivamente.
Já Óbidos foi o concelho que registou um menor aumento, cerca de 3,26%, tendo sido um dos mais afetados pelo Brexit, “uma vez que tem sido uma zona com forte presença de investidores britânicos”, realça a Engel & Völkers.
Em termos de tipologia, em Óbidos e nas Caldas da Rainha predomina a procura por moradias, com cerca de 250 metros quadrados de área, três assoalhadas e piscina. Em todas as outras zonas urbanas a procura recai sobre apartamentos, com áreas entre os 100 e os 200 metros quadrados.
Em Leiria, a procura recai sobre a habitação no centro da cidade. É a zona onde se destaca o investimento dos compradores nacionais, o que justifica a percentagem de 40% que diz respeito ao número de aquisições para habitação permanente.
Gustav Greyling, licenciatário da agência Engel & Völkers do Oeste, diz que a empresa de origem alemã acredita “muito no potencial de crescimento do Oeste”. “Esta zona destaca-se bastante devido à proximidade da costa e pelos preços competitivos, que ainda se encontram um pouco mais baixos do que nas grandes cidades”.
Para o responsável da empresa, a região é vista como “um paraíso ainda por descobrir pelos investidores estrangeiros em Portugal”. Gustav Greyling destaca que, na região, se encontra “pequenos refúgios fora da cidade, e fora da sua agitação, onde predomina a procura por habitações maiores e com melhores condições”. Além do património cultural, a região do Oeste apresenta ainda “beleza natural, grande hospitalidade e uma excelente gastronomia”, conclui.































