“Os matadouros a nível nacional bateram os recordes de abates nas duas semanas de Estado de Emergência”, com aumentos de 30% na primeira semana e de 11% na segunda semana, divugou à Gazeta o secretário da Federação Portuguesa das Associações de Suinicultores, João Bastos.
A procura já está a normalizar e com uma tendência de descida. Mas com o retomar da “normalidade” na China volta a exportação para aquele país. “Nunca houve uma quebra da procura, mas sim uma quebra da operação logística, porque não havia contentores, que tinham ido para lá e não foram descarregados”, explicou.
Os impactos negativos sentem-se sobretudo no segmento dos leitões, porque “assim que os restaurantes fecharam, muitos matadouros fecharam, porque não tinham escoamento para o produto”. Esta situação criou um problema económico, com “pequenos produtores em situação de colapso completo”, mas também um problema de bem-estar do animal, porque a maioria “não são animais com destino à engorda”.
A FPAS pediu ao governo uma solução para estes animais, sugerindo que estes fossem abatidos e congelados para serem introduzidos no mercado daqui a dois ou três meses. Os produtores receberiam um subsídio, para manterem os custos operacionais.
Na época da Páscoa vendiam-se muitos leitões e “não há colocação para os mesmos, pois são animais que desvalorizaram, porque o mercado deixou de existir”.
Mercado da carne bateu recordes de abates
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