Kabuki – um restaurante de sushi no Bairro Azul

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Gazeta das Caldas
A equipa do restaurante Kabuki, que abriu recentemente no Bairro Azul

Ao ver-se numa situação de desemprego, Nuno Oliveira, decidiu ir fazer uma formação em sushi, em Lisboa, com o chefe Miguel Bértolo (segundo classificado no campeonato do mundo de sushi no Japão). Nessa acção conheceu o também caldense David Pedras e começaram a pensar em criar um espaço próprio nas Caldas dedicado à cozinha japonesa. Nascia assim o restaurante Kabuki, situado no nº 12 da Rua Francisco Sá Carneiro (Bairro Azul), que abriu portas a 17 de Novembro. O nome Kabuki foram busca-lo a uma variação do teatro japonês, que envolve a dança, a música e a performance, e a decoração do espaço também foi pensada ao pormenor, de modo a proporcionar um ambiente acolhedor e intimista.
“Quisemos apostar na cozinha tradicional japonesa, juntamente com uma cozinha de fusão”, explica David Pedras, ciente que a maioria das pessoas gosta de sushi de fusão, com combinados de qualidade e com uma boa apresentação.
Nuno Oliveira destaca a qualidade, que começa logo na matéria-prima. “Felizmente estamos próximos dos portos de Peniche e da Nazaré e podemos ir buscar as mais diversas variedades de peixe de mar para trabalhar”, conta o sushiman, que é amante do peixe branco. “Quanto mais fresco melhor”, realça. O profissional salienta que o que faz um bom sushi é a forma de trabalhar os produtos, destacando que em cada peça o consumidor tem que ver todos os bagos de arroz encostados uns aos outros.
No Kabuki o preço dos combinados pode ir desde 15,90 euros (combinado de 22 peças) ou 34,90 euros, com 50 peças. Um combinado típico japonês (arroz e peixe) custa 16,90 euros e existe a opção vegetariana com 22 peças por 15,90 euros. O restaurante disponibiliza ainda um menu para crianças que tem, por exemplo, hambúrgueres de salmão fresco.

A acompanhar os pratos também há bebidas especiais porque “cada vez mais o sushi está associado a cocktails, gins, sangrias e outras bebidas elaboradas e com uma apresentação cuidada”, explica David Pedras.
A equipa é composta por dois sushimen (Nuno Oliveira e David Pedras), um chefe de cozinha, um empregado de mesa e o chefe de sala. As peças de sushi só começam a ser preparadas quando o pedido chega à bancada, o que garante a frescura dos pratos. Já o tempo de espera poderá ser um pouco maior, mas que permitirá que “tudo chegue à mesa fresco ou, se for quente, que esteja estaladiço e tenha cheiro”, realça Nuno Oliveira.
O restaurante também disponibiliza takeway. Os dois profissionais já eram reconhecidos por fazerem sushi por encomenda e também pela participação em eventos promovidos na Toca da Onça e no Maratona.
O espaço é alugado e os responsáveis não quiseram divulgar o investimento realizado. Estão empenhados em dar um maior dinamismo àquela rua da cidade e reconhecem que o único problema é o estacionamento, sendo que o parque mais próximo é o da Praça 5 de Outubro.
O restaurante tem capacidade para 30 lugares sentados e está aberto diariamente entre as 12h00 e das 15h00 e as 19h30 às 23h00. Fecha à segunda-feira.

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