Investimento a norte de Torres Vedras vai criar 800 fogos de habitação

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Empreendimento já tem 70 fogos construídos e tem como trunfo proximidade com Lisboa

Projeto prevê 200 milhões de euros de investimento em moradias, apartamentos e infraestruturas de apoio para cerca de 3000 moradores

A LeapAssets, empresa especializada na área de investimento imobiliário, apresentou no início deste mês um investimento de cerca de 200 milhões de euros para criar habitação para cerca de 3 mil pessoas no empreendimento Portela da Villa, a norte do concelho de Torres Vedras.
O empreendimento afirma-se “com uma solução para os desafios que o país enfrenta no acesso à habitação, marcados pela escassez de uma oferta adequada à capacidade financeira das famílias de classe média”, adianta a empresa.
O projeto contempla o desenvolvimento de cerca de 800 fogos, entre moradias e apartamentos, numa área bruta de construção acima do solo de aproximadamente 140.000 metros quadrados, que vêm complementar os cerca de 70 já edificados. No final das diversas fases de construção, o empreendimento terá capacidade para cerca de 3000 residentes.
O investimento contempla moradias geminadas, isoladas e em banda, bem como apartamentos, nas mais diversas tipologias, “apostando-se em soluções contemporâneas, confortáveis, com valências, acabamentos e equipamentos de qualidade, sem esquecer o recurso a materiais e técnicas de construção sustentáveis”, refere a LeapAssets.
As habitações são complementadas com lotes direcionados ao retalho, vocacionados a comércio de proximidade e conveniência, de pequena e média dimensão. Estão ainda previstos extensos espaços verdes, jardim público com quiosque e esplanada, zonas de lazer e bem-estar, uma horta comunitária e uma área de barbecue e piquenique.
O plano de investimento tem um modelo trifásico. A LeapAssets, uma empresa de consultoria e gestão de investimentos sediada em Lisboa, pretende desenvolver dois terços dos 119 lotes para construção, num modelo de promoção com fundos próprios, ou de co-parceria com outros promotores, e através de um fundo de capital de risco, o BlueCrow Development Fund I – Portuguese Property Fund. O terço remanescente será colocado em venda para desenvolvimento de promotores externos ou famílias.
“O nosso foco é criar habitação para as famílias portuguesas, adequada ao seu rendimento, sem que isso implique prescindir do seu bem-estar, da proximidade, serviços, educação, comércio e cultura, e do acesso a uma casa de qualidade”, disse Georges Bou Jaoude, Managing Director da LeapAssets, para quem o Oeste é “uma região fascinante, com grande capacidade para atrair novos moradores”, pela baixa densidade, extensa frente de mar, vários hospitais, escolas, todos os retalhistas e serviços necessários para dar resposta às necessidades da vida moderna, a 30 minutos de Lisboa. ■

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