
A empresa que nasceu em 1945 da actividade de Joaquim Jorge com uma equipa de 25 pessoas e forte componente familiar vai já
na terceira geração. Impedida de concretizar o programa de celebrações que estava a preparar, a ICEL celebra a data com os clientes com descontos de 15% em todos os produtos e doou uma ambulância aos bombeiros da Benedita. Empresa está confiante na retoma
“Em 1945, primos e irmãos das mais simples e humildes origens resolveram meter mãos à obra. Pessoas despretensiosas, que procuraram prosperar com o fruto do seu trabalho, que contra todas as expectativas e probabilidades se lançaram para o risco de uma aventura que viria a deixar marca na comunidade”. Foi com esta homenagem aos pioneiros da empresa, que a ICEL – Indústria de Cutelarias da Estremadura Lda assinalou, no passado dia 1 de Julho, os 75 anos.
A empresa, que tem hoje Nuno Radamanto como presidente do Conselho de Administração, nasceu do trabalho iniciado em 1929 por Joaquim Jorge (avô do actual presidente), que, juntamente com dois irmãos, começou a produzir os primeiros canivetes e facas feitas artesanalmente. Em 1940 iniciaram uma actividade conjunta com o nome de família e, cinco anos depois, fundavam a ICEL, empregando 25 pessoas nas oficinas da Ribafria.
Para assinalar estes 75 anos da fundação, a ICEL tinha preparado um programa de celebrações que não foi possível levar por diante, devido à crise pandémica.
“É uma data que tem um significado especial, pois 75 anos são um marco na vida de qualquer empresa. É ainda mais significativo por se tratar de uma empresa familiar já na terceira geração, e que tem conseguido sustentar uma actividade bem sucedida em cada sucessão”, refere à Gazeta das Caldas Carolina Jorge, do departamento de marketing.
Apesar de não poder concretizar o programa de festejos, a empresa está a assinalar a data com uma campanha promocional na loja on-line que está a decorrer durante todo o mês de Julho. Esta campanha consiste na oferta de 15% de desconto em todos os produtos.
Além desta acção, a ICEL assinalou ainda a data com a oferta de uma ambulância aos Bombeiros Voluntários da Benedita.
“É um sinal de agradecimento a esta instituição exemplar pelo serviço que presta às populações de forma altruísta”, refere Carolina Jorge.
Além dos efeitos sobre as comemorações dos 75 anos, a ICEL tem o ano marcado pela pandemia do novo coronavírus na actividade. “Estamos intimamente ligados aos sectores da hotelaria e restauração, e estes são porventura os sectores mais afetados nesta crise”, realça Carolina Jorge. Estes sectores significam cerca de 40% das vendas da empresa, pelo que a crise acaba por afectar significativamente as vendas da ICEL. Apesar do forte impacto inicial, Carolina Jorge acrescenta que a recuperação após o desconfinamento está a decorrer “a um ritmo bastante satisfatório e superando aquilo que seriam as expectativas imediatas”.
Em 2018 a facturação rondou os 9 milhões de euros e a empresa estava a lançar um plano que previa um crescimento de 40% em cinco anos. O actual cenário macroeconómico obriga o Conselho de Administração da empresa a rever em baixa este plano. Contudo, “devido ao actual desenvolvimento do nosso negócio, temos fundadas expectativa de retomar níveis de crescimento significativo no ano de 2021”, concluiu Carolina Jorge.






























